A busca do dizer nos diários e relatórios do estágio supervisionado no curso de Letras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Chalegre, Luana Clementino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-25032019-113808/
Resumo: O escopo desta pesquisa é mapear os pontos nos quais os licenciandos têm dificuldades em transmitir por escrito o que observaram em sala, nos diários de campo e relatórios de estágio, desde as práticas de ensino de Língua Portuguesa até as relações entre os agentes que compõem o cenário da sala de aula. Buscamos, desta forma, um estudo analítico e crítico dos diários e relatórios estudados, a fim de corroborar que o processo de escrita no estágio supervisionado pode resultar na produção de conhecimento, além do desenvolvimento profissional do (futuro) professor e profissional de letras; para isso, contamos com os estudos pertinentes à etnografia no contexto escolar (ANDRÉ, 2008) e à observação (LÜDKE e ANDRÉ, 1986). Enfatizamos a importância do registro do estágio supervisionado e, para isso, é preciso contarmos com o planejamento de como ocorrerá. Nesta empreitada, é de suma relevância o registro escrito, para que se organize o pensamento e, portanto, para que os acontecimentos não se percam, obtendo-se, assim, dados de maior consistência, o que possibilita um diário de campo e um relatório mais fidedignos. Como referencial teórico para as análises, mobilizamos conhecimentos acerca do Princípio da Cooperação (GRICE, 1975), da Teoria da relevância (SPERBER e WILSON, 2005) e dos Princípios da Construção Textual de Sentido (KOCH, 2015). Proporcionamos reflexões sobre a enunciação (BENVENISTE, 1988, 1989), a Análise do Discurso (PÊCHEUX, 2014 [1990]), (FOUCAULT, 2014 [1970; 1969]), (DUCROT, 1987), e a gestão do conhecimento (VALENTIN, 2008) (NONAKA e KONNO, 1998).