Dos pavilhões da memória: vozes da infância nos preventórios Brasil e Portugal
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14712 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo apresentar aspectos acerca da memória dos filhos sadios de pais que foram doentes de lepra isolados compulsoriamente em leprosários por determinação estatal, no Brasil, do início do século XX até a década de 1980, e em Portugal, entre os anos 1940 e 1970. Através da metodologia da pesquisa qualitativa baseada na técnica de história oral, serão apresentadas as memórias de pessoas, em ambos os países, que viveram ou trabalharam em preventórios, instituições criadas para assistir às crianças após a separação dos pais. Buscamos analisar a política pública que culminou com a criação destes preventórios, seus modos de funcionamento e o papel que exerceram sobre a vida dos seus internos. Concluímos que tais instituições foram dotadas de diferentes modelos de disciplina, violência, vigilância e controle, além de práticas eugenistas e higienistas na assistência à infância internada. Por outro lado, nesses espaços foi também possível vivenciar contextos de negociações, resistências e satisfação por parte das crianças. Os depoentes mostraram que, embora suas histórias tenham sido invisibilizadas na sociedade, isso não foi capaz de tirá-los da condição de sujeitos históricos, nem de tirar-lhes o protagonismo na luta contra o preconceito e estigma impostos pela doença |