Estudo clínico de tratamento da peri-implantite com uma nova proposta de descontaminação de superfície e enxertia óssea: avaliação clínica e radiográfica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Sallé, Marcos Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19216
Resumo: A peri-implantite tem se tornado cada vez mais frequente na população e compromete a longevidade dos implantes osseointegrados. O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados clínicos e radiográficos de implantes com peri-implantite e tratados com um protocolo de desinfecção de superfície e regeneração óssea guiada. Foram selecionados 13 pacientes com 21 implantes diagnosticados com peri-implantite, divididos de forma aleatória em Grupo Teste (GT) e Grupo Controle (GC). No GT, foram alocados 9 pacientes com idade média de 57,5 anos (DP= 5,03) e 15 implantes. O GC contou com 4 pacientes com idade média de 58,7 anos (DP= 10,75) e 6 implantes. A desinfecção da superfície dos implantes no GT foi feita com o uso de solução de hipoclorito de sódio a 0,25%, seguida de uma solução de peróxido de hidrogênio 1,5% e solução salina. No GC, foi utilizada uma solução de clorexedina 2%. A regeneração do defeito ósseo foi feita nos dois gropos utilizando enxerto de matriz óssea bovina associada a sulfato de cálcio e membrana de colágeno suíno. As avaliações clínicas e radiográficas foram feitas em um acompanhamento de 3 e 6 meses. Houve uma diferença estatisticamente significativa entre os grupos com relação à profundidade de sondagem nos intervalos T0 e T6, com uma redução média de 1,3mm (DP 0,42) para o GC e 3,6mm (DP 0,69)para o GT (p<0,05). Foi observada uma diferença significativa no nível ósseo entre entre os grupos nos intervalos T0 e T6, com uma redução média de 0,5mm para o GC e 2,2mm para o GT (p<0,05). No parâmetro sangramento a sondagem e/ou supuração, houve uma diferença significativa entre os grupos nos intervalos T0 e T6, com uma redução média de 41% no GC e de 100% para o GT (p<0,05). Apesar dos dois grupos terem mostrado resultados favoráveis, a utilização do protocolo proposto com solução de hipoclorito de sódio a 0,25%, seguida de uma solução de peróxido de hidrogênio 1,5% e solução salina com para o tratamento cirúrgico de peri-implantite foi superior ao GC. Mais estudos com acompanhamento a longo prazo são necessários para confirmar estes resultados.