Escolas de todas as perdições e degenerescências: Casa de Detenção da Corte e Penitenciária Nacional de Buenos Aires como espaços educativos (1856-1900)
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10774 |
Resumo: | A presente pesquisa tem como principal objetivo discutir como a antiga Casa de Detenção da Corte, idealizada para ser um lugar para presos correcionais, pode ser considerada como um espaço de educação para milhares de homens (livres e libertos), mulheres e crianças, que as elites imperiais consideravam pertencentes ao mundo da rua, isto é, vadios em potencial. Para tanto, concentramo-nos em perceber imbricações entre educação, vadiagem e a instituição, em discursos jurídicos do período imperial, sobretudo em dispositivos legais como o Código Criminal do Império e o Código de Posturas Municipais. A partir das análises do Regulamento, destinado ao bom funcionamento da instituição, e dos Livros de Matrículas de Detentos e Detentas, percebemos tentativas de educar os presos, produzindo comportamentos desejáveis e incitando à produtividade a partir do trabalho nas oficinas internas. Educados nestes termos, cumpririam, assim, um papel importante na constituição de uma sociedade mais civilizada . O referencial teórico-metodológico está imbricado com as noções de poder disciplinar e biopolítica, propostas por Michel Foucault. Nesse sentido, tentamos perceber como as relações de poder intra e extramuros foram constituídas em fatores civilizatórios, educacionais, para os considerados vadios; condição para orientá-los e, por extensão, o conjunto social |