O diagnóstico de autismo como construção de discurso: implicações clínicas, éticas e políticas
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicanálise |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14680 |
Resumo: | Esta dissertação tem por objetivo discutir as variáveis implicadas na construção do diagnóstico de autismo. São analisadas as particularidades que caracterizam esta construção no discurso da Psiquiatria e no discurso da Psicanálise. Parte-se da premissa de que as divergências entre as abordagens vão além da formalização teórica, pois a forma de se construir o diagnóstico tem consequências para condução dos tratamentos, assim como nos percursos de vida dos sujeitos. São apresentados dois casos clínicos vindos da prática ambulatorial, os quais instigaram a pesquisa e interrogam os saberes sobre o autismo. Além disso, a discussão teórico-clínica se envereda por vinhetas próprias à prática desenvolvida em um CAPS infanto-juvenil, no qual, sob as diretrizes do discurso da Reforma Psiquiátrica Brasileira, se entrecruzam diferentes saberes sobre o autismo. Analisa-se a particular incidência que este serviço público de saúde tem na construção do diagnóstico e na consequente condução dos tratamentos |