Favela do Esqueleto: infâncias e trajetórias educacionais
Ano de defesa: | 2024 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23162 |
Resumo: | A presente pesquisa propõe uma análise das infâncias e trajetórias educacionais das crianças da extinta Favela do Esqueleto, bem como dos impactos da remoção nestas trajetórias. Percorremos a história da Favela do Esqueleto, que existiu na cidade do Rio de Janeiro entre os anos de 1934 e 1965, considerando sua formação, desenvolvimento e crescimento populacional, até a desapropriação do seu território e remoção dos seus moradores. Trabalhando com fontes que privilegiam a perspectiva “de dentro”, as histórias de vida dos seus ex-moradores norteiam o entendimento que buscamos sobre as infâncias e a vida neste espaço da cidade, priorizando a experiência educativa, formal e informal. Foram realizadas consultas a estudos e documentos, incluindo o relatório de pesquisa elaborado pela Sociedade de Análises Gráficas e Mecanográficas Aplicadas aos Complexos Sociais (SAGMACS) no final dos anos 1950, além da análise das notícias publicadas sobre as crianças da Favela do Esqueleto em periódicos das décadas de 1940 a 1960, e, sobretudo, entrevistas com seis ex-moradores da Favela do Esqueleto, que lá nasceram e/ou viveram quando crianças. Os resultados da pesquisa valorizam a interface entre os estudos urbanos e o campo da educação, trazendo reflexões sobre como o cotidiano, as infâncias e as experiências educacionais são construídas em contextos urbanos marginalizados e expostos a processos de desapropriação. Contribuem, ainda, para a valorização das memórias dos velhos, reconhecendo os ex-moradores como protagonistas de suas trajetórias e narradores de uma história ainda pouco conhecida. |