“Albergue da Boa Vontade um projeto de proteção aos desvalidos” (1931-1943)
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19012 |
Resumo: | Esta dissertação busca analisar a trajetória do Albergue da Boa Vontade, entre 1931 a 1943. A instituição foi criada em 1931, com o propósito de acolher a população carente, que perambulava à noite pela região central da cidade do Rio de Janeiro, então capital da República. O Albergue foi erguido com fundos particulares, embora a ideia de construir um prédio para abrigar os “desvalidos” tenha partido de Lindolfo Collor, Ministro do Trabalho do Governo Provisório, que negociou junto à administração pública a doação do terreno para sediar o empreendimento. O projeto do prédio foi preparado pelos arquitetos Affonso Eduardo Reidy e Gerson Pompeu Pinheiro e sua construção contou com o apoio de diversas personalidades da política e da sociedade carioca, destacando-se, entre elas, o presidente da Associação Comercial, Serafim Valandro. Em 1934, o Albergue da Boa Vontade foi transferido para a Prefeitura do Distrito Federal, durante a gestão de Pedro Ernesto, quando finalmente começou a funcionar. O órgão atuou no combate à mendicância consoante a política assistencialista e trabalhista do governo de Getúlio Vargas, e suas atividades também foram alvo da publicidade do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Além disso, participou do esforço de guerra, em 1943, colaborando na triagem médica de voluntários e depois na seleção de um contingente de albergados, que foram incorporados ao Exército da Borracha, na Amazônia. |