O problema da felicidade no pensamento de Karl Marx

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Barbosa, Claudio Luis de Alvarenga
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12284
Resumo: Desde os primórdios da filosofia, os gregos buscaram entender o significado da felicidade. De um modo geral, partiram da constatação de que todos os homens almejam a felicidade e conduzem suas vidas em função dessa noção. Mas isso, não significa que todos entenderam a felicidade da mesma maneira. Ao longo da história da filosofia surgiram várias concepções de felicidade que tentaram dar conta da complexidade dessa noção. E entre essas concepções, a engendrada pelo capitalismo parece direcionar de forma dominante a vida do homem contemporâneo. Desenvolvendo-se a partir da crítica à sociedade capitalista, a obra de Karl Marx acaba representando também, uma oposição à noção de felicidade desenvolvida nesse cenário. Assim, o objetivo inicial deste trabalho foi discutir o conceito de felicidade dominante na sociedade capitalista, à luz da obra de Marx. Tomando por base o pensamento desse autor, constituímos uma noção de felicidade a partir de sua perspectiva. Com os resultados desta pesquisa, acreditamos trazer contribuições que levem o homem a superar esse modo de produção depredatório, representado pelo capitalismo. A filosofia de Marx pode ajudar o ser humano a libertar-se de saberes preconcebidos que o impossibilitam de se relacionar de uma forma diferente com o mundo levando-o à constituição de uma vida feliz totalmente diferente da que lhe é permitida pelos limites de uma sociedade dividida em classes.