Interpretações de uma teoria dos afetos em Martin Heidegger
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17973 |
Resumo: | Esta pesquisa tem por objetivo esclarecer alguns contornos de um conceito-experiência central à filosofia de Martin Heidegger, a saber, a noção de tonalidade afetiva (em alemão, Stimmung). Esta visa remeter o ser-aí (Dasein) ao espaço aberto que se efetiva como o lugar de realização de sua própria existência. A tonalidade afetiva dimensiona a inserção do ser-aí ao mundo, marcando decisivamente sua relação com as coisas que se apresentam no seio do aberto, bem como suas relações com os outros, delimitando o terreno da convivência. Ademais, tais fenômenos são, mediante características específicas de abertura, compreendidas como tonalidades afetivas fundamentais (Grudstimmung), instâncias essenciais por situarem o ser-aí na tentativa de se singularizar no bojo do horizonte semântico que é o seu. Logo, tais afecções se notabilizam por igualmente abrirem o âmbito do desvelamento do seer (Seyn), apreendido em sua radical diferença ao ente, se notabilizando como articulações que possibilitam a manifestação do ser no ente. Esse acontecimento, por fim, urde a clareira para que acene a questão da verdade do seer. |