Caracterização de uma teia trófica de zona costeira rasa na Baía da Ilha Grande, RJ- Brasil
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/5893 |
Resumo: | A zona costeira se caracteriza por ser a interface de dois ecossistemas bem distintos, o marinho e o terrestre. Para compreender o quanto é importante essa conectividade um estudo mais detalhado do ecossistema é necessário. O estudo de teias tróficas é uma forma de obter informações importantes em pesquisas envolvendo comunidades, como relação predador-presa e fluxo de energia nos ecossistemas. As análises isotópicas de produtores e consumidores tem se mostrado uma ferramenta útil em descrever os fluxos de matéria e as relações em teias tróficas de comunidades bentônicas costeiras. Além da variação isotópica em diferentes tipos de tecido, amostras orgânicas, geralmente possuem carbonatos que podem potencialmente alterar valores isotópicos de 13C, sendo comum que as amostras sejam acidificadas antes da análise, ainda que a acidificação represente uma questão metodológica importante e pouco esclarecida sobre a medição simultânea de δ13C e δ15N. O objetivo geral do presente estudo foi buscar o melhor tratamento das amostras para análises isotópicas em estudos teias alimentares, para então caracterizar uma teia trófica de costões rochosos rasos, identificando qual é o recurso basal mais importante, alóctone (vegetação terrestre) ou autóctone. Os processos que ocorrem como consequência da acidificação podem ser considerados bastante complexos, pois envolvem reações químicas e diferentes organismos bentônicos marinhos, contudo a acidificação não afetou os valores isotópicos de δ13C ou δ 15N das espécies amostradas. Ao realizar a análise isotópica de amostras brutas de organismos bentônicos e da vegetação terrestre foi observado que as assinaturas isotópicas de δ13C dos recursos autóctones e alóctones foram diferentes. Os consumidores apresentaram valores próximos de δ13C e δ15N, e utilizaram a matéria autóctone, representada pelo fitoplâncton, zooplâncton e macroalgas, como principal recurso em um costão rochoso raso na Baía da Ilha Grande, RJ, Brasil |