Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Machado, Alexsandro Júnior
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Orientador(a): |
Freitas Júnior, Miguel Archanjo de
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Banca de defesa: |
Capraro, André Mendes,
Pedroso, Bruno |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas
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Departamento: |
Setor de Ciências Sociais Aplicadas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3211
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Resumo: |
O processo mercadológico do esporte exige cada vez mais uma gestão qualificada, e no futebol não é diferente. Mas quem são os responsáveis pela gestão, e o que leva esses agentes a ocuparem o posto mais alto no gerenciamento dos clubes? Esta pesquisa teve como propósito apresentar as lógicas que levam a um indivíduo ocupar o posto de presidente dos clubes que participaram do Campeonato Brasileiro de Futebol entre os anos de 1987 – ano de grandes modificações no campeonato – e 2019 – último ano de realização. Para isto, foi utilizado o método escandinavo e Published Work, onde, cada capítulo representa um artigo, que de forma interdependente, responde ao objetivo geral. No primeiro artigo, a pesquisa buscou entender a gestão do futebol profissional, enquanto no segundo artigo, ampliou-se a análise para o esporte como um todo, buscando entender como é o perfil de quem está nos cargos de governança. No terceiro artigo foi analisada a gestão do futebol brasileiro sob o ponto de vista da Teoria das Elites, e por fim, no quarto artigo fez-se a análise da biografia de 236 presidentes dos clubes de futebol brasileiros da série A, entre 1987 e 2019, permitindo a construção do perfil destes profissionais e análise sob o ponto de vista dos pressupostos teóricos de Pierre Bourdieu. Assim, os resultados mostraram que o cargo de presidente de clube de futebol no Brasil é um posto político dentro da gestão, que se consolidou com um perfil construído historicamente, ocupado majoritariamente por homens (99%), empresários (40%), que exercem o cargo na maioria das vezes de forma voluntária - já que os estatutos dos clubes preconizam isso -, além de possuírem habitus comuns, como o envolvimento de longa data com o clube e forte apego emocional. A pesquisa demonstrou que, para obtenção do aprimoramento técnico da gestão não basta formular críticas ou incentivar a profissionalização, é necessário mais que isso, compreender quem atua e então propor formas de auxiliar na transformação da gestão. |