Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Hoffmann, Priscila Aline Lapezak
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Orientador(a): |
Bandeca, Shelon Cristina Souza
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Banca de defesa: |
Pedroso, Bruno
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Soares, Evelyn Lopez
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3526
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Resumo: |
Os anos de 2020 e 2021 ficaram marcados em todo o mundo pela pandemia do novo coronavírus, o SARS-CoV-2, causador da COVID-19. Momento desafiador, principalmente para a área de saúde, que precisou enfrentar se reinventar diante das situações impostas, redobrando seus cuidados e melhorando seu arsenal de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Nesse cenário destaca-se o cirurgião-dentista (CD), que atua diretamente com a saliva de paciente onde este vírus pode ser encontrado. Buscou-se desenvolver protocolos clínicos odontológicos simplificados gerais e voltados para algumas especialidades odontológicas, com o intuito de facilitar a rotina e trazer segurança para os atendimentos durante e pós pandemia no consultório/clínica particular. Também, mensurar conhecimento de acadêmicos de odontologia e CDs a respeito de biossegurança no consultório odontológico e das novas orientações para os atendimentos durante a pandemia, e seus sentimentos diante da pandemia e dos atendimentos odontológicos. Quanto aos procedimentos metodológicos, os protocolos reuniram informações de guias e artigos publicados em 2020 e 2021. Já o questionário contou com 21 questões de conhecimento de biossegurança durante a pandemia e 8 de medo e ansiedade. Este foi baseado no questionário utilizado no trabalho de Ahmed et al. (2020), com o acréscimo de algumas questões baseadas nas orientações da Organização Mundial da Saúde. A pesquisa aconteceu em 2 fases, sendo a primeira com aplicação para acadêmicos de odontologia de Ponta Grossa (CESCAGE, UEPG e UniCesumar) e CDs atuantes nessa cidade. Na segunda fase, esse mesmo questionário foi aplicado novamente aos acadêmicos da UEPG após terem recebido treinamento por parte da sua instituição. Como resultado, foi elaborado um protocolo geral com as particularidades da biossegurança do ambiente, equipe, paciente e procedimentos, além de protocolos voltados para algumas especialidades odontológicas. Além disso, através do questionário pôde-se verificar que a maioria dos participantes mostrou conhecer as novas diretrizes de atendimento odontológico, destacando-se o gênero feminino, idade de 25 anos ou menos e acadêmicos. Dentre os profissionais, os do setor público se destacaram positivamente em relação aos do setor privado. De modo geral os participantes demonstraram medo e ansiedade diante de atendimentos odontológicos durante a pandemia. Com relação ao treinamento recebido pelos acadêmicos da UEPG, este se mostrou efetivo, aumentando o conhecimento e/ou conscientização destes diante das medidas necessárias para prevenir contaminação pelo SARS-CoV-2. Apesar do treinamento ter refletido em diferenças significativas quanto ao conhecimento, não alterou o medo e ansiedade diante dos atendimentos na pandemia. Pode-se concluir que os protocolos simplificados e precisos, principalmente voltados para as especialidades odontológicas são necessários e contribuem muito para a rotina do CD que atua em consultório/clínica particular, sendo necessário constantemente sua revisão e atualização. Com relação ao questionário aplicado, apesar da grande maioria responder estar ciente dos cuidados necessários em um momento de pandemia, muitos não seguem as orientações propostas. Verificou-se que o treinamento recebido pelos acadêmicos em sua instituição aumentou o conhecimento e a conscientização destes, |