Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Moura, Ana Paula Fiori
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Orientador(a): |
Marques Junior, Karlo
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Banca de defesa: |
Higachi, Hermes Yukio
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Carvalho, Vinícius Spirandeli
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós - Graduação em Economia
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Departamento: |
Departamento de Economia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2875
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Resumo: |
Diante do atual cenário econômico brasileiro, onde a dívida pública, gastos e receitas do governo é uma das principais pautas de discussão, o presente estudo busca identificar os efeitos da consolidação fiscal sobre a economia brasileira. Desta forma, o objetivo do presente trabalho é verificar como a economia brasileira, principalmente a produção agregada, reage aos ajustes fiscais realizados por choques de gastos e de receitas. Para isso, foram empregadas séries de tempo trimestrais oriundas do Bacen (Banco Central do Brasil) e Tesouro Transparente, entre o período de 1999 a 2018. As variáveis utilizadas foram Produto Interno Bruto, Dívida Total Líquida do Governo Central, Juros Reais, Gastos e Receitas do governo central. Para atingir o objetivo, o método econométrico empregado foi o Vetor Autorregressivo Estrutural (SVAR), por meio de suas técnicas de função Impulso Resposta e Decomposição da Variância do Erro de Previsão. Com os resultados obtidos, é possível identificar que um aumento nas receitas do governo causou uma queda no PIB até o primeiro trimestre pós choque, e em seguida passou a ter um efeito quase nulo sobre o produto, enquanto que o ajuste baseado em um corte de gastos causou uma queda no PIB por dois trimestres e depois o efeito passou a ser próximo de zero. Já os efeitos da consolidação fiscal sobre a dívida foram mais expressivos quando comparado ao efeito sobre o produto. As receitas quando sofrem um aumento causam um crescimento da dívida até o quarto trimestre pós choque e depois o efeito passa a diminuir. Já o efeito de um ajuste fiscal baseado em corte de gastos causou uma queda na dívida no primeiro trimestre pós choque, mas a partir do segundo trimestre o efeito passa a decrescer. Os efeitos estimados nesta pesquisa também mostraram que a consolidação fiscal não causou recessão de longo prazo, pois seus efeitos duraram por períodos menores que dois anos. |