Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lima, Carmen Lícia Rios Fontenele
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Orientador(a): |
Weirich Neto, Pedro Henrique
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Banca de defesa: |
Souza, Nátali Maidl de
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Departamento de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3675
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Resumo: |
A batata-doce é fonte valiosa de vitaminas e contém níveis moderados de ferro e zinco. Exige pouco manejo de fertilidade, desenvolvendo-se em condições adversas, o que pode ser solução de baixo custo e nutritiva para os países em desenvolvimento. Também pode fornecer forragens, baixo custo e com alta proteína, para alimentação animal. O objetivo deste trabalho foi estudar o crescimento da cultura da batata-doce. O estudo foi realizado em área representativa da região dos Campos Gerais do Paraná, na cidade de Ponta Grossa. O clima da região é classificado como Cfb. Foram utilizados dois genótipos de batata-doce, denominadas BD-8 e BD-26, sendo estas pertencentes ao banco de germoplasma mantido pelo Laboratório de Mecanização Agrícola da Universidade Estadual de Ponta Grossa – Lama/UEPG. Foram realizadas oito épocas de colheitas, com intervalo variando de 15-20 dias, a partir de 54 dias após o transplantio. Sendo assim foi realizada colheita de plantas aos 56, 81, 100, 115, 135, 154, 175 e 220 dias após o transplantio (DAT). Em cada época, foram colhidas de quatro a seis plantas. Com as quais foram calculados o acúmulo de massa seca (AMS), índice de colheita (IC), índice de área foliar (IAF), área foliar específica (AFE) e razão de área foliar (RAF). Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com repetições não balanceadas; os tratamentos se constituem das oito épocas de colheita. As variáveis foram submetidas aos testes de Shapiro-Wilk, a fim de verificar a normalidade e homogeneidade das variâncias respectivamente, e, posterior análise de variância. As variáveis que apresentaram diferenças na análise de variância foram desdobradas utilizando regressão polinomial para ajuste dos modelos. O acesso BD-8 manteve-se com o maior acúmulo de massa seca durante toda a fase de crescimento, enquanto que o acesso BD-26 apresentou uma tendência de apresentar o fim do ciclo mais rapidamente. A mesma tendência do IC ser maior na fase final do ciclo foi observada para ambos genótipos. O IAF apresentou comportamento semelhante nos dois genótipos. Na BD-8 a AFE seguiu o mesmo perfil de crescimento do IAF, maior no início do ciclo e decrescendo depois, a AFE na BD-26 indicou ser constante e estável. Para os dois genótipos, à medida que a AFE diminui ao longo do ciclo a RAF também apresentou o mesmo comportamento. |