Papel de glicose e insulina no crescimento tumoral em modelo Balb/C-4T1 de adenocarcinoma mamário murino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Bach, Renato van Wilpe lattes
Orientador(a): Favero, Giovani Marino lattes
Banca de defesa: Biondo, Alexander Welker, Lipinski, Leandro Cavalcante, Justus, José Fabiano Costa, Silva, Alfredo Benjamim Duarte
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmaceuticas
Departamento: Departamento de Ciências Farmacêuticas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3252
Resumo: CENÁRIO: Como a maioria dos cânceres de mama humanos têm demonstrado superexpressão de receptores de insulina, níveis de glicose e uso de insulina podem possivelmente afetar os desfechos clínicos do câncer de mama. No entanto, o exato papel de dieta Hiperlipídica (HFD), hiperglicemia e hiperinsulinemia no câncer de mama permanecem pouco claros. OBJETIVO: avaliar o papel de dieta hiperlipídica, glicemia e uso de insulina no crescimento tumoral de adenocarcinoma mamário in vivo. MÉTODO: Camundongos adultos fêmeas (Rodentia muridae, Mus musculus, Balb-C lineage) foram submetidas a implantação subcutânea de células de adenocarcinoma mamário murino (células da linhagem 4T1), randomizados em quatro grupos. Grupo 1 recebeu somente implantação tumoral (4T1), Grupo 2, implantação tumoral e dieta hiperlipídica (4T1-HFD), Grupo 3, implantação tumoral e insulina (4T1-INS) e Grupo 4, implantação tumoral, dieta hiperlipídica e insulina (4T1-HFD-INS). Medidas e testes laboratoriais foram aferidos nos dias 15 e 30 de experimentação. RESULTADOS: este artigo apresenta resultados macroscópicos e laboratoriais. HFD esteve correlacionada com maior volume tumoral (p=0,0492), exceto se associada a insulina (p=0,0168), mas não a níveis mais altos de glicemia. Grupos que receberam insulina mostraram menor amplitude de crescimento tumoral, mas não houve diferença entre os níveis finais de glicose (no D30) entre os grupos. Os níveis de glicemia não se correlacionaram com maiores volumes tumorais. Invasão tumoral do membro superior homolateral foi comum em todos os grupos (66,7% a 100%), sem diferença entre os grupos (p=0.9471). Metástases pulmonares foram mais frequentes em grupos que receberam insulina (p<0,05) ou HFD e insulina (p<0,05) quando comparados com o grupo 1 (4T1).