Interface entre jornalismo e gênero: a cobertura dos portais de notícias ARede (Ponta Grossa) e RSN (Guarapuava) sobre violência contra a mulher

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Persegona, Naiara Nam Ma Perdigão lattes
Orientador(a): Bianchi, Graziela Soares lattes
Banca de defesa: Woitowicz, Karina Janz lattes, Pereira, Ariane Carla lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Jornalismo
Departamento: Departamento de Jornalismo
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3195
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo compreender como o tema violência contra a mulher é abordado nas coberturas jornalísticas dos portais de notícias aRede, de Ponta Grossa, e RSN, de Guarapuava. Para tanto, o estudo concentrou-se em analisar um período de seis meses de cobertura dos portais – de março a agosto de 2018 -, além de realizar entrevistas semiestruturadas com os editores e jornalistas das redações, e delegadas da mulher de ambas as cidades. O apoio metodológico da pesquisa utiliza a bibliografia de análise de conteúdo, proposta por Bardin (1977), para a organização em categorias das 177 notícias coletadas no período de recorte. A conceituação teórica que embasa a análise do material jornalístico e as entrevistas é proveniente do campo jornalístico e dos estudos de gênero. A perspectiva de gênero adotada é a cultural e, do jornalismo, são mobilizados os conceitos de enquadramento, newsmaking e noticiabilidade. Algumas das principais características constatadas na cobertura dos portais são: 1) a Polícia Militar como principal fonte de notícia sobre o assunto violência contra a mulher e, consequentemente, como definidora primária sobre o tema; 2) o critério de noticiabilidade da cobertura centrado num nível macro tragédia drama e num nível micro violência/crime, risco de morte/morte, e catástrofe; 3) o enquadramento das notícias como tema policial, com ênfase em uma abordagem episódica sobre os acontecimentos.