Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Sanabria Florez, Pedro Luis
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Orientador(a): |
Tiburtius, Elaine Regina Lopes
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Banca de defesa: |
Fujiwara, Sérgio Toshio
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Zamora, Patricio Guillermo Peralta
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Química Aplicada
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Departamento: |
Departamento de Química
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2890
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Resumo: |
A atrazina (ATZ) é um herbicida sistêmico não seletivo de amplo espectro usado contra uma ampla variedade de pragas e ervas daninhas agrícolas. ATZ é extremamente tóxico para os seres vivos e para o meio ambiente devido à sua persistência e mobilidade. Além disso, nas estações de tratamento de água, o controle, remoção e eliminação deste agroquímico é deficiente (~ 25%) nos processos de tratamento convencionais. Por este motivo, este estudo focou na degradação por LED foto-Fenton da atrazina em solução aquosa. A rota analítica foi avaliada para determinar e quantificar a ATZ por HPLC, investigando-se os efeitos do peróxido de hidrogênio, concentrações de íons férricos e níveis de radiação nos processos de degradação da atrazina. O trabalho experimental foi realizado em um reator de laboratório bem agitado, irradiado com lâmpada LED e a rota analítica foi desenvolvida para determinar a ATZ e a validação do método implicou a determinação da precisão em 93-103%, com LD e LQ em 0, 39 e 1,3 mg L-1, respectivamente. O planejamento fatorial dos experimentos de 23 foi utilizado para otimizar o sistema de degradação via sistema foto-Fenton LED com erro máximo médio para todas as estimativas inferiores a 10%. Os resultados da degradação da atrazina aplicando o melhor desempenho no planejamento ([H2O2] (300mg L-1), [Fe2+] (30mg L-1) e sem refletor) em solução aquosa de 30 mg L-1 permitiram degradar aproximadamente 98% da atrazina em apenas 240 minutos de reação e a mineralização observada foi de 60% de carbono orgânico (COD). Vários subprodutos foram identificados pela UPLC/MS (como HA, DEA, DIA, HDEA, HDIA e HDEDIA) indicando que o mecanismo de degradação segue a descloração e hidroxilação que produzem é a HDEDIA ou ammelide. Os resultados obtidos mostram que o sistema foto-Fenton com lâmpada LED como fonte de radiação é um processo bastante eficiente e promissor para a remoção de atrazina em soluções aquosas e oferece diversas vantagens em relação ao sistema tradicional, pois possui baixo consumo de energia e é mais ecologicamente correto. |