Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Amari, Marcos Nader
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Orientador(a): |
Carletto, Marcia Regina
![lattes](/bdtd/themes/bdtd/images/lattes.gif?_=1676566308) |
Banca de defesa: |
Ravelli, Ana Paula Xavier,
Fujinaga, Cristina Ide |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
|
Departamento: |
Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2549
|
Resumo: |
O presente estudo tem como objetivo comparar a estratificação de risco gestacional do Programa Rede Mãe Paranaense e sua relação com os internamentos dos recém-nascidos na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Realizou-se um estudo quantitativo, longitudinal, epidemiológico, do tipo coorte, com acompanhamento dos internamentos dos recém-nascidos em unidade de terapia intensiva neonatal do Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais no ano de 2016. Foi utilizado um instrumento de coleta de dados, aplicado aos pais, após o aceite do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Também se obtiveram dados por análise documental em prontuários médicos. Os dados obtidos foram planilhados em Excel, e para análise estatística foi utilizado o Programa STATA. O público-alvo foi constituído de 70 recém-nascidos que foram internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, sendo comparados com a estratificação gestacional de suas mães. A população materna foi composta de mulheres brancas (76%) com nível fundamental e médio de escolaridade e com idade média de 25 anos. O nível de escolaridade encontrado foi o fundamental e médio. As faixas salariais obtidas com maior frequência, de acordo com os critérios do IBGE, foram até 4 salários mínimos. Os partos atuais foram em sua maioria hospitalares e com discreto predomínio dos partos vaginais. Cerca de 100% das gestantes fizeram consultas de pré-natal, sendo que 68% realizaram mais de 5 consultas durante a gestação. Em relação à população dos recém-nascidos, 58% foram de prematuros, quando comparados a 42% de termos. Aproximadamente 46% nasceram com apgar maior que 8 no primeiro minuto. O peso de nascimento variou de 670 até 4385 gramas. A média de internamento foi de 20 dias, variando de 14 dias no paciente a termo e 23 dias no paciente prematuro. Com relação à comparação dos internamentos em relação à estratificação gestacional 65,72% foram as de risco habitual. Realizou-se uma correção da estratificação encontrada no estudo, a qual foi chamada estratificação corrigida. A correção aplicada foi pela raça, idade e número de partos anteriores e presença de aborto. Realizou-se análise de associação de risco e embora tenha sido encontrada uma razão de risco em alguns casos, com valores menores que 1, simulando uma proteção para algumas exposições, o valor de p não foi significativo. O mesmo não ocorreu para o desfecho diagnóstico, onde o valor de p foi de 0,01 e 0,05 para a estratificação encontrada e corrigida. A causa de internamento mais frequente foi a respiratória (p= 0,001) e a hipóxia, nos recém-nascidos prematuros e de termo, respectivamente. Em análise de regressão linear observou-se que o aumento de uma semana na idade gestacional dos prematuros, aumenta a nota de apgar do primeiro minuto. Muitos estudos ainda devem ser realizados sobre o assunto, no intuito de mobilizar gestores de saúde sobre estas novas Políticas Publicas de Saúde a fim de minimizar óbitos neonatais evitáveis. |