Mortalidade perinatal: aspectos, sentimentos e perspectivas sob o olhar da gestão e dos enfermeiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Baier, Laryssa De Col Dalazoana lattes
Orientador(a): Borges, Pollyanna Kássia de Oliveira lattes
Banca de defesa: Ravelli, Ana Paula Xavier lattes, Reis, Cássia Barbosa lattes, Grden, Clóris Regina Blanski lattes, Sales, Cibele de Moura lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Departamento: Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2863
Resumo: A mortalidade perinatal é um dos graves problemas que assolam a saúde pública e privada, no Brasil. Seus impactos são diferenciados em cada região, mas é preocupante o índice de mortalidade perinatal, o que move a necessidade de verificar suas causas e formas de minimização. Esse estudo teve objetivo compreender a assistência de saúde prestada às parturientes atendidas pelas maternidades da cidade de Ponta Grossa sobre o olhar dos profissionais de saúde e gestores. Para atingir esse objetivo, fez-se necessário compreender o papel do Programa Mãe Paranaense na redução da morte perinatal, identificar o posicionamento teórico a respeito do tema e verificar se teoria e prática são aliadas na análise dos dados coletados. A partir de revisão bibliográfica, qualitativa, básica e com uso de entrevista, a análise de conteúdo foi estabelecida a partir do trabalho de Bardin (1977). Unidades de Registro foram selecionadas e, a partir disso, unidades de contexto foram enumeradas e averiguadas. Foi possível perceber que há consciência por parte da maioria dos gestores e enfermeiros a respeito das fragilidades do sistema de saúde, da falta de trabalho multiprofissional e interdisciplinar, da escassez de recursos de investimento para estrutura física, humana e tecnológica, dentre outros itens. Também se enfatizou que ainda falta capacitação para o trabalho com o Protocolo Mãe Paranaense, assim como relativo desconhecimento de muitas de suas bases. As enfermeiras e os gestores também vislumbram melhorias para o cenário, mas apontam que é preciso modificar as estruturas gerais para que o plano ideal seja palpável.