Avaliação do efeito do cilostazol na retinopatia diabética em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Schebelski, Diego José lattes
Orientador(a): Gomes, Ricardo Zanetti lattes
Banca de defesa: Moreira Junior, Carlos Augusto lattes, Lipinski, Leandro Cavalcante lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Departamento: Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2925
Resumo: A retinopatia diabética é uma das principais complicações da diabetes mellitus. Não existe tratamento para retinopatia diabética inicial, apenas controle da glicemia e controle de comorbidades. O cilostazol é uma possível alternativa terapêutica. Essa pesquisa teve o objetivo de avaliar o efeito protetor do cilostazol administrado por gavagem no desenvolvimento e evolução de retinopatia diabética em ratos com indução de diabetes mellitus por estreptozotocina intraperitoneal. Foram comparados 4 grupos de 15 animais por 8 semanas. Em dois grupos foi administrado estreptozotocina intraperitoneal para indução de diabetes mellitus e dois grupos foram mantidos normoglicêmicos para controle. Após confirmação da hiperglicemia nesses grupos, um grupo de rato diabético e um grupo sem diabetes passou a recebeu cilostazol oral (30mg/dia) por 8 semanas. Após o período de tratamento os olhos foram removidos e um deles foi destinado para análise histológica. Foram comparadas as espessuras e a contagem de núcleos das camadas da retina. O grupo de ratos diabéticos tratados com cilostazol oral (média de 3 ±1 núcleos em 50 µm de retina) teve perda estatisticamente menor (p<00,5) de células ganglionares em relação ao grupo de ratos diabéticos não tratados com cilostazol (média de 4 ± 0 núcleos em 50 µm de retina). E ainda, o restante das análises sugeriu um efeito neuroprotetor do cilostazol em outras camadas da retina. Esse resultado aponta o cilostazol com uma possível opção terapêutica para retinopatia diabética e outras doenças neurodegenerativas da retina.