Monitorização não invasiva da pressão intracraniana em indivíduos com enxaqueca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Vicente, Vanessa da Costa lattes
Orientador(a): Vellosa, José Carlos Rebuglio lattes
Banca de defesa: Pereira, Romaiana Picada, Folquitto, Daniela Gaspardo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Biomédicas
Departamento: Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3407
Resumo: A enxaqueca, é um tipo de cefaleia primária, caracterizada por uma dor de cabeça severa, que se apresenta pulsante e unilateral. Sintomas como náuseas, vômitos, fotofobia e fonofobia são característicos desta patologia. Mais de 80% dos pacientes declaram que o estresse é o principal estímulo para a enxaqueca. Acredita-se que a mudança hormonal influencie o desenvolvimento da enxaqueca. Considerando a estimativa de que treze milhões de brasileiros apresentem dores de cabeça diariamente, ressalta-se a importância de ferramentas que auxiliem o diagnóstico e acompanhamento visando tratá-las precocemente. O objetivo desta pesquisa foi realizar a monitoração não invasiva da Pressão Intracraniana (PIC) de indivíduos com cefaleia crônica ou enxaqueca relacionando-a com a condição clínica dos mesmos. Foram avaliados dois grupos, sendo 1) pacientes sem enxaqueca (n=25) e 2) pacientes com enxaqueca (n=37). Observou-se que, em relação a PIC o grupo enxaqueca apresentou maior alteração, quando comparados com o grupo controle, baseando-se na relação P2/P1. Além disso, observou-se que indivíduos com enxaqueca apresentam idade média maior quando comparados com o grupo controle. Assim como, indivíduos com a PIC alterada apresentam uma maior idade média quando comparados com indivíduos com a PIC normal. Também pode-se observar que a ocorrência da enxaqueca está ligada ao gênero, sendo mais frequente no gênero feminino. Conclui-se que indivíduos com enxaqueca tem maiores chances de sofrerem alteração na sua PIC, quando comparados com o grupo de indivíduos sem enxaqueca. Acredita-se que a introdução do método não invasivo na rotina clínica de avaliação do paciente traga benefícios para o diagnóstico e acompanhamento da enxaqueca.