Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Peracetta, Laís Daiene Cosmoski
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Orientador(a): |
Vellosa, José Carlos Rebuglio
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Banca de defesa: |
Khalil, Omar Arafat Kdudsi
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Salina, Margarete Aparecida
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmaceuticas
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Departamento: |
Departamento de Ciências Farmacêuticas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2880
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Resumo: |
A pressão intracraniana (PIC) é originada pela combinação de três componentes: as estruturas encefálicas (tecido encefálico), o líquido cefalorraquidiano e o sangue circulante. Quando um destes componentes altera o seu volume, o organismo tende a corrigir essa discrepância com uma compensação, porém existem casos em que esse mecanismo não é bem-sucedido, ocasionando aos pacientes desconfortos, entre eles: cefaleia, alterações visuais, náuseas e vômitos. Atualmente, para monitorar a PIC é necessária cirurgiano crânio e introdução de sensores no encéfalo do paciente. Neste contexto, pesquisadores desenvolveram método totalmente não-invasivo para monitorização da PIC, o que proporcionou a possibilidade de avaliação da PIC em diferentes doenças e obtenção de dados úteis na prevenção das intercorrências e auxílio na conduta de médicos e enfermeiros. Uma possibilidade de aplicação a ser considerada são os pacientes em tratamento quimioterápico contra o câncer, nos quais são frequentes e variadas as intercorrências. Desta forma, esta pesquisa teve como objetivo identificar, por meio de método não-invasivo, alterações na PIC desses pacientes, antes e após uma sessão de quimioterapia, e relacionar a elas possíveis intercorrências e dados clínicos e laboratoriais dos pacientes. Foram convidados para a pesquisa, pacientes em tratamento quimioterápico com os cânceres primários mais incidentes no local escolhido para a pesquisa, realizada a monitoração da PIC antes e depois da sessão de quimioterapia. Os dados foram analisados pelo SPSS 20.0® (Chicago, EUA). Foram notadas alterações na pressão intracraniana em relação à monitorização pré- e pós-sessão. Foram observadas diferenças estatísticas significativas, nas pacientes do grupo mama, quando comparadas a PIC antes e após a sessão de quimioterapia. Cabe destacar que as pacientes não demonstraram alteração na PIC pré-quimioterapia, porém foram encontradas alterações na monitoração pósquimioterapia. O presente trabalho mostrou que a quimioterapia é fator potencial para proporcionar alteração da pressão intracraniana dos pacientes submetidos ao tratamento. |