Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Carneiro, Raony Tullio
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Orientador(a): |
Ornat, Márcio José
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Banca de defesa: |
Silva, Joseli Maria,
Chimin Junior, Alides Baptista |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Mestrado em Gestão do Território
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Departamento: |
Departamento de Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2698
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo compreender como o espaço constitui as práticas de sobrevivência cotidiana das pessoas que transformam a rua em casa na cidade de Ponta Grossa, Paraná. O fenômeno da população “(em situação)” de rua está em evidente crescimento nas grandes e médias cidades do mundo. Em Ponta Grossa, Paraná, segundo dados do Centro de Referência Especializada de Assistência Social para a População de Rua (Creas POP) da cidade, existem entre 120 e 140 pessoas transformando a rua em casa na cidade. Os dados da pesquisa foram obtidos através de trabalho de campo nas ruas, praças e parques da cidade e no Ministério Melhor Viver, instituição cristã que acolhe pessoas em situação de vulnerabilidade social, principalmente que estão transformando a rua em casa. Foram realizadas 8 entrevistas semi-estruturadas com essa população nas ruas e na instituição. Através dessas entrevistas foi possível categorizar as principais espacialidades citadas e analisar como contribuem para as práticas de sobrevivência cotidiana. As espacialidades de auxílio, a rua, as espacialidades das casas de familiares, o trabalho e as espacialidades das drogas foram as que mais apareceram nas entrevistas. Os espaços para a população de rua são em alguns momentos performáticos. Através desses espaços a população que transforma a rua em casa na cidade de Ponta Grossa-PR (sobre)vive na relação com as instituições de assistência, outras pessoas 'em situação' de rua, com as autoridades de segurança pública, as conflituantes relações familiares, com o tráfico de drogas e com o alcoolismo. Ademais, esses corpos são lidos enquanto abjetos e passíveis de morte, ou melhor, 'devem' morrer |