Trajetória da Imprensa Lésbica no Brasil (1981-1995): uma história possível para (re)-pensar o jornalismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Barbosa, Paula Évelyn Silveira lattes
Orientador(a): Rocha, Paula Melani lattes
Banca de defesa: Woitowicz, Karina Janz lattes, Peruzzo, Cicilia Maria Krohling lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Jornalismo
Departamento: Departamento de Jornalismo
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3163
Resumo: Esta dissertação tem o objetivo principal de compor um histórico sobre a trajetória da Imprensa Lésbica no Brasil, entre 1981 e 1995, para identificar práticas que podem contribuir para o aprimoramento do jornalismo. Esse recorte temporal permitiu a análise de onze publicações. Parte-se do princípio de que o jornalismo participa da construção social da realidade e, portanto, interfere no exercício da cidadania. Contudo, diante da chamada “crise do jornalismo”, que tem dimensões variadas, essa função mediadora encontra-se em xeque. Uma das razões que se coloca para isso é o fato de o jornalismo ter suas práticas assentadas sobre cânones racionais e modernos, que negam a subjetividade e reduzem a compreensão da sociedade a esquemas binários. Por isso, para superar esse impasse, esta dissertação centra sua análise na Imprensa Lésbica, apostando que saberes não-normativos podem ensinar algo ao jornalismo. A trajetória desse segmento é tomado como história possível, desenvolvido sob uma ótica sapatão/lésbica de análise. Esta consiste numa ruptura com os múltiplos sistemas normativos que atravessam a sociedade e, inclusive, a produção do jornalismo e da pesquisa acadêmica. Para viabilizar os objetivos propostos, adota-se a pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental e entrevistas de história oral com oito ativistas. Como resultado, tem-se um compilado de práticas que podem ser adotadas pelos meios de comunicação tradicionais para superar os desafios que os assolam.