Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Raylen Pereira de
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Orientador(a): |
Matiello, Mara Cristina de Almeida
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Banca de defesa: |
Artoni, Roberto Ferreira
,
Wolski, Michelle Andressa Vier
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas
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Departamento: |
Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3677
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Resumo: |
A ordem Coleoptera representa 40% dos insetos descritos e inclui a subfamília Alticinae que possui hierarquia taxonômica complexa e muitos casos de mimetismo o que dificulta mais essa categorização. A subtribo Oedionychina tem sido muito estudada com enfoque citogenético, por apresentar características peculiares em relação aos cromossomos sexuais gigantes e assinápticos. O genoma eucarioto é constituído de heterocromatina que contém vários tipos de DNA repetitivos e são importantes na sua estrutura e atividade, assim como na evolução cromossômica. A Pintura Cromossômica é uma técnica que utiliza sondas produzidas por DOP-PCR, e é usada para evidenciar rearranjos e homeologias de uma espécie, mas ela também pode mapear DNA repetitivo. O objetivo deste trabalho foi descrever a nova espécie Alagoasa neoequestris, utilizando estudos citogenéticos, morfológicos e moleculares, incluindo analise filogenética com as espécies semelhantes, conferindo um nome científico próprio, e mapear DNAs repetitivos obtidos pela DOP-PCR e mapeados pela técnica de Pintura Cromossômica em Omophoita communis. A espécie Alagoasa neoequestris possui características morfológicas que validam a posição taxonômica dentro do gênero. O padrão elitral não foi encontrado em outras espécies do gênero. A comparação da genitália masculina com outras espécies do gênero mostrou diferenças que sugerem isolamento reprodutivo. O número cromossômico 2n=22 e sistema sexual Xy com cromossomos gigantes e assinápticos é representativo da subtribo. A variação da morfologia cromossômica encontrada e a localização de heterocromatina constitutiva em três bivalentes estão associadas com diferenciações cariotípicas do gênero. Os cístrons rDNA 45S e 5S sintênicos e colocalizados em um par autossômico é considerada característica ancestral para Coleoptera. A análise filogenética agrupou A. neoequestris dentro do gênero Alagoasa, num ramo com Alagoasa plaumanni, e separada de O. communis e O. equestris, que são morfologicamente semelhantes. Na literatura há uma espécie denominada “Alagoasa equestris” descrita citogeneticamente com número cromossômico 2n=12. Além disso, essa espécie é morfologicamente muito semelhante a Omophoita communis e Omophoita equestris. Os resultados obtidos no nosso trabalho discordam dàqueles descritos na literatura para “A. equestris”. Esse número cromossômico de 2n=12 é igual ao número descrito para O. communis, e sugere que “A. equestris” possa ter sido confundida com O. communis durante tal estudo. Com base nisso e nas análises de relação filogenética, a espécie estudada no nosso trabalho é uma nova espécie de Alagoasa do sul do Brasil, suportado por taxonomia integrativa. A hibridação da sonda em O. communis evidenciou marcações centroméricas em todos os autossomos e na região pericentromérica do cromossomo sexual X e intersticial no sexual y sem o uso de competidor. Essas marcações são correspondentes a localização de heterocromatina com Bandas-C em Coleoptera e também em Oedionychina. O uso de 30 µg de competidor, padrão para pintura cromossômica, inibiu todas as hibridações confirmando que a sonda contém sequências repetitivas. Possivelmente estas sequências do genoma foram amplificadas em maioria pela DOP-PCR, como também já foi observado em outros trabalhos com Pintura Cromossômica. Apesar disso, ainda são necessários mais estudos com outras técnicas para complementar os resultados de caracterização de DNA repetitivo em O. communis. |