Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Morais, André de
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Orientador(a): |
Ornat, Márcio José
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Banca de defesa: |
Mello, Adriana Terezinha,
Chimin Junior, Alides Baptista |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Mestrado em Gestão do Território
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Departamento: |
Departamento de Geociências
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2324
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Resumo: |
Esta dissertação tem como fio condutor o seguinte questionamento: Como as identidades dos meninos que constituem a espacialidade da Comunidade Terapêutica Marcos Fernandes Pinheiro em Ponta Grossa – PR são elaboradas a partir da experiência de tratamento de dependência química? Com o objetivo de responder ao presente questionamento, foram realizadas oito entrevistas com os meninos em tratamento na Comunidade Terapêutica Marcos Fernandes Pinheiro no município de Ponta Grossa, PR, no período de abril e maio de 2016. Para a sistematização e análise dos dados resultantes das entrevistas, a metodologia utilizada apoia-se em Bardin (1977), com a proposta de Análise de Conteúdo do Discurso. Desta análise, destacam-se os eixos semânticos significados por espacialidades discursivas relacionadas às temporalidades as quais os meninos se referem em seus relatos de vivências que, não obstante, são singulares e específicos a cada um. O uso de substâncias psicoativas (SPAs) está relacionado à intensificação da condição de marginalidade socioespacial dos meninos que colaboram com essa pesquisa enquanto sujeitos pesquisados, bem como enquanto prática de resistência a essa marginalidade. O tratamento de dependência química, deste modo, coloca-se enquanto um elemento fundamental na alteração desta dinâmica, de modo a relacionar-se diretamente à elaboração identitária dos meninos, ou seja, às suas vivências espaciais que ocorrem cotidianamente. Assim, este trabalho estabelece um elo entre o empírico, através dos relatos dos meninos em tratamento, com a Ciência Geográfica, no sentido de explorar o intangível, o invisível e o efêmero, como propõe Nogué e Roméro (2006). |