Avaliação do selênio no estresse oxidativo em cérebro de ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: El Sayed, Omar lattes
Orientador(a): Pedroso, Bruno lattes
Banca de defesa: Lisbôa, Alessandro Hyczy lattes, Lipinski, Leandro Cavalcanti lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Departamento: Departamento de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3559
Resumo: Introdução: sabe-se que o selênio apresenta um grande efeito no estresse oxidativo das células, tanto sistémico e principalmente cerebral. A degeneração cerebral, ocorre proveniente de diversos fatores tanto internos quanto externos no organismo humano, sendo um deles o estresse oxidativo. Sendo assim, buscam-se formas de minimizar estes efeitos degenerativos, tendo o selênio como componente importante na defesa antioxidativa do organismo. Objetivo: analisar o efeito do selênio no cérebro de ratos, analisando marcadores de estresse oxidativo séricos, dentre eles TIOL, TBARS e catalase assim como marcadores imunohistoquimicos, dentre eles caspase-3, BCL-2, NFKB, COX2, GFAP, CD68, além do padrão estrutural neural, nas laminas em HE. Foram analisados o padrão do hemograma e bioquímica dentre eles, o Colesterol total, HDL, Triglicerídeos, TGO, TGP, Bilirrubinas totais e frações, Ferro sérico e Homocisteína. Métodos: estudo experimental, com 36 ratos. Foi realizada suplementação com selênio 0 mcg em 10 ratos, com selênio 48 mcg em 10 ratos e com selênio 96mcg em 10 ratos por 6 semanas (42 dias) e realizado autopsia e avaliação comparativa dos valores de TIOL, TBARS e catálase sérica, assim como mensuração dos marcadores imunohistoquimicos, assim como hemograma e bioquímica. Resultados: houve relevância estatística apenas nos valores de TBARS, sugerindo sua ação antioxidante. Dentre os demais marcadores de estresse oxidativo, tanto séricos como TIOL e catalase, como os marcadores imunohistoquímicos, houve pouca variabilidade em suas mensurações. Assim como também tivemos um resultado inexpressivo no hemograma e bioquímica. Conclusão: observa-se que tivemos melhora nos níveis de TBARS, porem nas demais mensurações obteve-se pouca relevância estatística. Levanta-se o questionamento sobre a dose utilizada ou a formulação e sua biodisponibilidade como pontos de influencia na resposta oxidativa, sendo necessário seguimento na investigação.