Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Lisiane Cristine
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Orientador(a): |
Vellosa, José Carlos Rebuglio
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Banca de defesa: |
Maciel, Margarete Aparecida Salina
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Khalil, Omar Arafat Kdudsi
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmaceuticas
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Departamento: |
Departamento de Ciências Farmacêuticas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2792
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Resumo: |
Atualmente, a doença cardiovascular está classificada como a principal causa de morbimortalidade em todo o mundo e dentro das cirurgias cardíacas, a revascularização do miocárdio é uma das intervenções mais frequentes, sendo na maioria das vezes empregado como procedimento padrão o uso da circulação extracorpórea (CEC). Com relação os efeitos adversos, os distúrbios neurológicos representam a complicação mais grave no pós-operatório das cirurgias cardíacas, sendo atribuídas em grande parte aos efeitos da CEC no cérebro. As principais alterações neurológicas incluem: acidente vascular cerebral isquêmico e hemorrágico, disfunção cognitiva e delírio. Desta forma, o reconhecimento destas complicações pode auxiliar na prevenção ou no tratamento precoce dos pacientes. Já está bem fundamentado na literatura a intensa relação entre a pressão arterial sistêmica, a pressão intracraniana (PIC) e o AVC. Sendo assim, o monitoramento da PIC nos indivíduos submetidos à cirurgia cardíaca pode ser importante para prever riscos nestes pacientes e uma potencial estratégia para detectar complicações. Recentemente, pesquisadores do Instituto de Estudos Avançados de São Carlos/USP, desenvolveram um sistema de monitoramento da PIC totalmente não invasivo. O objetivo deste trabalho foi avaliar, por meio de equipamento não invasivo, se a pressão intracraniana, de indivíduos submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio com circulação extracorpórea, sofre alteração. Foram selecionados pacientes de hospitais de alta complexidade em cirurgia cardíaca, os quais tiveram a monitorada PIC nos seguintes momentos: 12 horas antes da cirurgia, durante toda a cirurgia e 48 horas após a cirurgia. No total, foram avaliados 20 pacientes, sendo 16 homens e 4 mulheres. 3 dos pacientes monitorados foram a óbito. Além disso, mais de 80% dos indivíduos apresentaram hematócrito e hemoglobina diminuídos em todas as amostras coletadas. Os indivíduos submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio com tempo de CEC inferior a 80 minutos apresentaram mais alterações na PIC. Este resultado pode indicar que as lesões cardíacas e a escolha da cirurgia podem alterar a PIC, mais que a CEC como era o esperado. Os três indivíduos que evoluíram a óbito apresentaram alteração da PIC durante toda a cirurgia e 48 horas após a cirurgia, o que pode indicar que a evolução do paciente pode ter relação com a alteração da PIC. Além disso, dois indivíduos sofreram AVC, após o qual evoluíram a óbito. |