"A CAVALEIRO ENTRE A FILOSOFIA E A HISTÓRIA”: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES EM TORNO DO CETICISMO DE JOÃO CRUZ COSTA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Petronzelli, Daniel Lucio lattes
Orientador(a): Karvat, Erivan Cassiano lattes
Banca de defesa: Costa Neto, Pedro Leão, Campos, Névio de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Departamento de História
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2673
Resumo: O presente trabalho procurou examinar algumas considerações do intelectual brasileiro João Cruz Costa sobre a relação entre a história e a filosofia. Esta relação perpassou por toda a trajetória intelectual do autor, sendo, portanto, observada desde seu primeiro texto sobre a história das ideias no Brasil, em 1938, até as suas últimas intervenções, em meados da década de 1970. Durante toda a sua trajetória intelectual, Cruz Costa buscou compreender, a partir das noções de “experiência histórica” e de “sentido”, as vicissitudes das ideias no Brasil, desde o século XVI até meados do século XX. Em seus textos se desprende uma discussão mais geral que indica a preocupação do autor em refletir sobre a relação entre a história e a filosofia. A partir de algumas considerações do próprio autor sobre esta relação, o presente trabalho lançou, como fio condutor, a seguinte questão: seria Cruz costa um pensador cético? Longe da pretensão de apontar uma resposta, este trabalho apenas procurou incidir um pouco de luz sobre o problema. Pode-se dizer que a única conclusão satisfatória deste presente trabalho foi a convicção da necessidade de um retorno à obra de Cruz Costa e, por consequência, a instauração de um exame minucioso sobre os textos do autor. Retorno que deve responder a duas questões ainda em aberto sobre o pensamento de Cruz Costa: 1) o que foi o ceticismo de Cruz Costa? e 2) o que foi o seu ensaísmo?