A RAINHA DOS CÁRCERES DA GRÉCIA: IMAGENS DO EXÍLIO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Adacheski, Emanuelle Alves lattes
Orientador(a): Pacheco, Keli Cristina lattes
Banca de defesa: Bitten, Rita Lenira de Freitas, Muller, Andréa Correa Paraiso
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós - Graduação em Estudos de Linguagem
Departamento: Departamento de Estudos da Linguagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2400
Resumo: Esta dissertação busca explorar algumas imagens presentes no romance A rainha dos cárceres da Grécia, de Osman Lins, publicado em 1976. A partir da paisagem arqueológica em Nazca, no Peru, e de alguns trechos de Alice no País das Maravilhas, discutimos questões afins ao exílio, enquanto impossibilidade de definição e expressão do sujeito, na escrita. Passamos por temas como a obscuridade, a marginalidade, a posição do olhar, a desaparição, o paradoxo, entre outros. Como base teórica, recorremos, principalmente, a Jean-Luc Nancy, Michel Foucault, Philippe Lacoue-Labarthe, Maurice Blanchot etc. Nossa leitura percebe no romance o vaivém entre contrários, a permanência de paradoxos e o questionamento do sujeito como coisa inteira, detectando, ainda, a luta de Osman Lins na escrita dos que não têm voz, na visibilidade do escritor brasileiro e na crítica literária como atividade marginal, que demanda investimento de vida, mais do que postura científica.