Percepção Ambiental dos moradores das margens do arroio Pilão de Pedra em Ponta Grossa-PR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Deus, Everton de lattes
Orientador(a): Nabozny, Almir lattes
Banca de defesa: Moura, Jeani Delgado Paschoal lattes, Carvalho, Alessandra Izabel de lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Mestrado em Gestão do Território
Departamento: Departamento de Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2931
Resumo: Este trabalho tem como questão central compreender a percepção ambiental dos moradores das margens do arroio Pilão de Pedra, o qual está inserido na área urbana da cidade de Ponta Grossa – PR. As pesquisas são sustentadas pelo trabalho de campo com entrevistas qualitativas (18), registros fotográficos e caderneta de pesquisa. É discutido o desenvolvimento dos estudos sobre Percepção Ambiental dentro do contexto de estabelecimento de um subcampo de estudos na ciência geográfica na segunda metade do século XX, a Geografia Humanista. Este trabalho foi desenvolvido dentro dos preceitos epistemológicos da Geografia Humanista, na corrente de estudos sobre a Percepção Ambiental de base fenomenológica, para compreender a percepção sobre o mundo vivido e experienciado pelos moradores, e que constituem o seu lugar consciente da morada. Para isso, discute-se o contexto em que o arroio Pilão de Pedra está inserido durante o crescimento da área urbana da cidade de Ponta Grossa, e como os moradores das margens do arroio Pilão de Pedra se percebem nessa espaçotemporalidade. A partir das entrevistas se estabeleceu categorias para a compreensão sobre a percepção ambiental dos moradores. Pondera-se que os moradores das margens do arroio Pilão de Pedra percebem o ambiente de maneiras distintas, a “invisibilidade” do arroio para algumas pessoas decorre da interpretação de uma fraca influência nas suas experiências diárias no mundo vivido; o ambiente é percebido em um contexto espacial e de localização vantajoso para o acesso a serviços do centro da cidade, o deslocamento a pé é valorizado; o ambiente é adjetivado como: tranquilo, sossegado e de boas relações interpessoais e sem infraestrutura urbana devida à percepção da ausência de serviços públicos. Finalmente o arroio é percebido como a manifestação do mau cheiro, entre outros aspectos negativos e interpretados como decorrentes da urbanização.