Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Loraine Lopes de
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Orientador(a): |
Martiniak, Vera Lucia
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Banca de defesa: |
Skalinki Junior, Oriomar,
Miguel, Maria Elisabeth B. |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Departamento de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2607
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Resumo: |
A presente pesquisa tem como objetivo geral analisar a trajetória formativa da escritora ponta-grossense Anita Philipovsky. O estudo parte dos pressupostos teóricos do materialismo histórico-dialético, buscando analisar o objeto de pesquisa na totalidade das relações políticas, econômicas e sociais da época. As fontes primárias utilizadas foram o jornal Diário dos Campos, os Relatórios dos Secretários de Governo do Paraná, Leis e Decretos. Este trabalho está estruturado em três capítulos que fundamentam-se em autores como: Almeida (2006, 2014); Marx (2002, 2007, 2011, 2013); Safiotti (1987, 2013); Saviani (1983, 2000, 2009), além da produção acadêmica que aborda a temática. Por meio da análise das fontes, foi possível constatar que Anita Philipovsky pode ser compreendida como uma exceção, entre as mulheres de seu tempo, não excluindo outras mulheres que também marcaram nesse contexto, na medida em que contrariou os padrões que esperava-se de uma mulher: não se casou; não teve filhos; poetisa, circulando num espaço marcadamente masculino; suas observações revelam a postura de uma mulher crítica. Identificou-se que alguns dos fatores que contribuíram para sua projeção como escritora, foram seu círculo social, condições materiais favoráveis para custear sua formação, influência do pai pelo gosto da leitura. Anita defendeu o ampliamento das possibilidades de ensino para as mulheres, na medida em que estas, deveriam ter acesso a outros cursos, para além do magistério. Acreditava que o trabalho, seria um meio para que as mulheres fossem menos dependentes, pois a sociedade do seu contexto, segundo ela, era “estreita e opressora”. |