A Educação ambiental no processo de Gestão Pública no Município de Guarapuava – Paraná (1997-2004)

• Ano de defesa: 2009
• Autor(a) principal: Alberti, Marli Aparecida
• Orientador(a): Pinto, Maria lígia Cassol
• Banca de defesa: Steinke, Ercília Torres , Rosso, Ademir José , Carvalho, Silvia Meri
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação Mestrado em Gestão do Território
• Departamento: Departamento de Geociências
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Educação ambiental; Crise ambiental; Gestão ambiental; Environmental education; Environmental crisis; Environmental management
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA
• Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2838

A presente pesquisa tem como objetivo principal a análise da atuação do Governo Municipal de Guarapuava no período de 1997 a 2004, em relação à inserção da educação ambiental na prática da gestão pública ambiental. Para consecução desse objetivo, procedeu-se pesquisa bibliográfica acerca da educação ambiental, epistemologia ambiental, políticas públicas e gestão ambiental, e um estudo de caso, com levantamento de dados primários junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Florestal – SEMAFLOR, no período de 1997 a 2004.Também efetivou-se levantamento de dados secundários como planejamento, projetos, relatórios, publicações, jornais e legislação ambiental do município de Guarapuava. Complementando o estudo, foram realizadas entrevistas com os interlocutores da gestão pública, professores e líderes comunitários. A partir dos dados coletados, procedeu-se uma categorização das ações, projetos e programas desenvolvidos pela SEMAFLOR, chegando a três categorias: a) conhecimentos e conscientização; b) atitudes/participação; e c) competência/capacitação. Constatouse que nesse recorte temporal foram desenvolvidas 99 atividades na primeira categoria; 100 na segunda e 40 na terceira, sendo que em muitos casos as categorias a e b mesclam-se, numa genuína práxis da educação ambiental. Mais utilizada em sua modalidade não-formal, a educação ambiental esteve presente nas entrelinhas das ações da Secretaria, contribuindo para que o engajamento e a sensibilização da população se efetivassem. E essa é, efetivamente, a educação necessária para a situação ambiental atual: uma educação ambiental que leve conhecimento sobre os problemas ambientais aos munícipes, mas que também mobilize a comunidade no sentido de conservar a qualidade ambiental e até mesmo melhorá-la.