Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Alberto Alves da
 |
Orientador(a): |
Souza, Edson Belo Clemente de
 |
Banca de defesa: |
Yokoo, Edson Noriyuki
,
Lima, Jandir Ferrera de
 |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Doutorado em Geografia
|
Departamento: |
Departamento de Geociências
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3166
|
Resumo: |
Este trabalho tem o objetivo de propor a aplicação do modelo gravitacional na forma de regionalização econômica do estado o Paraná. Procuramos desafiar a tradicional divisão regional, estabelecida pelo IBGE em uma escala microrregional e entender se há uma limitação na forma de destacar e diferenciar as regiões que apresentam maior dinamicidade e estratégias de desenvolvimento econômico. Esta pesquisa aplicou a metodologia da modelagem gravitacional para definir as áreas de influência os centros urbanos que mais se destacam na economia paranaense. Adaptamos a modelagem gravitacional da metodologia apresentada por David L. Huff (1964), alicerçada na ação e reação entre dois corpos pela distância entre eles, ou seja, na 3ª lei de Newton, a Lei da Gravitação Universal. Utilizamos como massa gravitacional os Valores Adicionados Bruto dos setores que compõem o PIB Municipal, entre os anos de 2010 a 2016; a diferença entre a somatória do VAB que utilizamos e o PIB Municipal do referido período é que não incluímos as taxas e impostos. A aplicação da modelagem gravitacional resultou em 08 Mesopolos Econômicos e os 28 Micropolos Econômicos. A partir desses resultados, analisamos as regionalizações que se estabelecem pelas inter-relações econômicas entre os municípios e que produzem regiões polarizadas no território paranaense, à luz da Teoria dos Polos de Crescimento de François Perroux (1967; 1977) e da Teoria dos Lugares Centrais de Walter Christaller (1966). Observamos que os principais centros urbanos, denominados como polos, produzem áreas de influência sobre os municípios mais dinâmicos, próximos e de acesso direto por rodovias. Neste estudo constatamos que as rodovias federais, estaduais e municipais, devem ser consideradas como o principal fator de integração dos municípios. |