Efeitos do consumo de cerveja em ratos tratados com dieta de cafeteria

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Cereijo, Mateus Monteiro lattes
Orientador(a): Miyoshi, Edmar lattes
Banca de defesa: Minozzo, Bruno Rodrigo lattes, Ferro, Marcelo Machado lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Biomédicas
Departamento: Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/4077
Resumo: A ingestão contínua de cerveja pode estar associada à obesidade e distúrbios comportamentais. Entretanto, estudos apontam uma influência benéfica da cerveja sobre a resistência à insulina e a neuroinflamação. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar se o consumo das cervejas, com ou sem álcool, tem efeito sobre os parâmetros comportamentais, bioquímicos e o acúmulo de gordura corporal em ratos. Noventa ratos machos da linhagem Wistar foram divididos em seis grupos: controle (CTL); controle + cerveja sem álcool (CTL+SA); controle + cerveja com álcool (CTL+CA); dieta de cafeteria (DIE); dieta de cafeteria + cerveja sem álcool (DIE+SA); dieta de cafeteria + cerveja com álcool (DIE+CA). A dieta de cafeteria iníciou aos 30 dias de vida dos animais, e o fornecimento de cerveja aos 60 dias. A partir dos 91 dias de vida, os animais foram submetidos a testes comportamentais e posteriormente eutanasiados. O soro sanguíneo foi coletado e armazenado para as análises bioquímicas. Os estoques de gorduras foram retirados e pesados para verificar o desenvolvimento da obesidade. Não encontramos diferença entre os tratamentos com as cervejas (com ou sem álcool) nas variáveis analisadas. Os ratos dos grupos dieta de cafeteria apresentaram comportamento tipo- depressivo e maior nível de adiposidade e peso corporal em relação aos seus respectivos grupos controle. Concluímos que o consumo das cervejas, na frequência e duração aderidas neste trabalho, não altera os aspectos comportamentais, bioquímicos e ganho de peso.