As mudanças e permanências das representações sociais do feminino nas páginas da cartilha Caminho Suave

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Vieira, Miriã Noeliza lattes
Orientador(a): Soares, Marly Catarina lattes
Banca de defesa: Carlos, Valeska Gracioso lattes, Lourenço, Alexandra lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós - Graduação em Estudos de Linguagem
Departamento: Departamento de Estudos da Linguagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/4141
Resumo: Este trabalho tem por finalidade analisar as mudanças e/ou permanências no lar ou fora dele, tanto no aspecto social, econômico e privado, das personagens femininas que compõem a cartilha Caminho Suave que foram publicadas nas décadas de 1950,1960,1970,1980 e 2000. A escolha por este recorte temporal está ligada à perspectiva de mudanças sociais e políticas no país, assim como as mudanças provocadas pelos movimentos feministas da segunda metade do século XX. Buscamos descrever um panorama das Políticas Públicas para o livro Didático, pautando a participação direta e efetiva da cartilha Caminho Suave. Dessa forma, a cartilha é analisada como um documento histórico mais que mediador de saberes, de valores e de ideologias, ele é um produto representante de um determinado grupo social, deve ser analisado como tal. Para as análises realizadas utilizamos o conceito de gênero como Joan Scott (1995;2012;2019), Margareth Rago (2003), entre outras. A análise das representações foi feita a partir de estudos de teóricos Serge Moscovici (1978;2015), Michael Gilly (2002), autores que tratam da teoria da Representação Social, as representações no debate da história, no debate de gênero e na educação. E no estudo do material didático, e na cultura escolar foram utilizados autores que debatem este temo, Circe Bittencourt( 1993; 2009), Kazumi Munakata (2005;2012;2016), Barbara Freitag (1987), Augustin Escolano Benito (2009), Dominique Julia de Souza (2001).Centramos nossa investigação na identificação do feminino presentes nas páginas da cartilha Caminho Suave e de como a autora se viu afetada por tais mudanças, mais especificamente pelo movimento feminista com repercussão nas personagens e nas historinhas criadas por ela para compor a cartilha, com base na análise de conteúdo de Laurence Bardin (2016).