Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Romanowski, Karyn Lemes
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Orientador(a): |
Kluthcovsky, Ana Claudia Garabeli Cavalli
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Banca de defesa: |
Ditterich, Rafael Gomes
,
Martins, Camila Marinelli
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3870
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Resumo: |
No final de dezembro de 2019, um surto de pneumonia foi detectado na cidade de Wuhan, China. Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde relatou que o surto por SARS-CoV-2 havia se tornado uma pandemia. Este estudo tem como objetivo analisar a mortalidade por COVID-19 nas 22 Regionais de Saúde do Estado do Paraná, de março de 2020 a maio de 2021. Trata-se de um estudo do tipo ecológico, utilizando técnicas de análise espacial de área. Compreendeu às 22 Regionais de Saúde do Paraná. Foram calculadas as taxas de mortalidade por COVID-19 brutas e padronizadas por faixa etária, para o total e segundo sexo e faixa etária. Para a análise espacial foram elaborados mapas representando as taxas padronizadas de mortalidade por COVID-19. Também foram analisadas as correlações entre as taxas e mortalidade por COVID-19 e os indicadores demográficos, socioeconômicos e de saúde, além de comparações entre as Regionais de Saúde com menores e maiores taxas de mortalidade por COVID-19 em relação aos mesmos indicadores. O nível de significância foi de 5%. Como resultados foram encontrados dados de 27.658 óbitos causados por COVID-19 nas 22 Regionais de Saúde do Estado do Paraná, onde a taxa bruta de mortalidade geral foi de 240 óbitos por 100.000 habitantes. As maiores taxas padronizadas por faixa etária foram observadas para a 8a (Francisco Beltrão), com 324 por 100.000 hab. seguida da 14a (Paranavaí), com 314 por 100.000 hab.) e 1a (Paranaguá), com 307 por 100.000 hab.). As menores taxas padronizadas foram observadas para a 15a Regional de Saúde (Maringá) e 16a (Apucarana), com taxas de 139 óbitos por 100.000 habitantes cada uma. Houve grande variação percentual entre as taxas de mortalidade brutas e padronizadas por faixa etária, desde redução de -51,7% até aumento de 79,4%. A maioria das Regionais de Saúde, 59,1% (n=13), apresentaram taxas maiores após a padronização. As taxas de mortalidade foram significativamente maiores para os homens em relação às mulheres (p<0,001). As taxas de mortalidade em todas as Regionais de Saúde aumentaram progressivamente com o aumento da idade. Dentre as variáveis analisadas, quanto maior foi o número de médicos especialistas no SUS por 100 mil habitantes (p=0,022) e maior o número de enfermeiros totais por 100 mil habitantes (p=0,041), significativamente menores foram as taxas de mortalidade padronizadas por COVID-19. As Regionais de Saúde com maior número de tomógrafos computadorizados no total em uso por 100 mil habitantes (p=0,049) e maior número total de fisioterapeutas por 100.000 habitantes (p=0,023), apresentaram significativamente menores taxas de mortalidade em relação às regionais com menores números desses indicadores. Não foram observadas associações ou correlações significativas entre as taxas padronizadas de mortalidade e os indicadores demográficos e socioeconômicos. Os achados deste estudo evidenciaram a importância da análise da mortalidade por COVID-19, suas características e possíveis associações com indicadores demográficos, socioeconômicos e de saúde. Essas análises podem dar subsídios no desenvolvimento de políticas públicas específicas de prevenção e tratamento de doenças futuras. |