Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Castilho, Danila Barbosa de
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Orientador(a): |
Silva, Edson Armando
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Banca de defesa: |
Zulian, Rosângela Wosiack,
Martins, Patrícia Carla Melo,
Ornat, Marcio José |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Departamento de História
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2553
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Resumo: |
Em 1967, após retornar de um período de estudos na Itália, frei Eurico de Mello, um frade capuchinho, deu início a uma nova experiência de movimento jovem em Ponta Grossa-PR, ligado a Ordem Franciscana Secular (OFS), a Juventude Franciscana (JUFRA). A partir desse grupo, frei Eurico construiu uma estrutura e metodologia, tendo como base a Teoria da Organização Humana, proposta por Antônio Rubbo Müller, e o Movimento de Criatividade Comunitária, proposto por Waldemar de Gregori. A experiência da JUFRA ponta-grossense foi escolhida como modelo a ser implantado em todo o Brasil. O período de 1970 a 1980 é o recorte temporal foco deste trabalho, marcado pelas decisões do Concílio Vaticano II e pelo surgimento de novos movimentos jovens. Busca-se compreender como a identidade franciscana da JUFRA foi idealizada pelo frei Eurico e como os jufristas a compreenderam. Para isso, a dissertação apresenta uma reflexão a partir de parte da bibliografia produzida acerca do Concílio Vaticano II, uma análise dos documentos e materiais de formação da JUFRA, mas também uma biografia do frei, a história da instituição do movimento e a compreensão da identidade franciscana dos jufristas pelos documentos e narrativas orais acessadas. Pela análise documental, se percebeu que o ideal de identidade franciscana do movimento Juventude Franciscana, idealizado pelo frei Eurico, pretendia que os jovens desenvolvessem o engajamento nas comunidades paroquiais e na sociedade, maturidade de consciência e autonomia, traçando metas de vida pelo equilíbrio de suas personalidades. A identidade franciscana foi compreendida pelos entrevistados como um estilo de vida baseado no despojamento, na alegria, no engajamento nas comunidades, na organização e na maturidade de consciência. Portanto, tais compreensões convergiram com aquelas presentes nos documentos analisados, mostrando que foram muito marcantes os aprendizados no movimento para os entrevistados. |