Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Walchaki, Gustavo Luiz
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Orientador(a): |
Hupalo, Márcio Ferreira
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Banca de defesa: |
Cintho, Osvaldo Mitsuyuki
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Pukasiewicz, Anderson Geraldo Marenda
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Ciências de Materiais
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Departamento: |
Departamento de Engenharia de Materiais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2974
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Resumo: |
No presente trabalho averiguou-se o fenômeno de transformação da martensita induzida por deformação em aço inoxidável superdúplex ASTM 2507, em específico a fase martensita épsilon (ε, hexagonal compacta, HC, paramagnética). Utilizou-se o método de compressão em duas temperaturas (ambiente e de nitrogênio líquido) para avaliar as particularidades da formação da martensita induzida por deformação, influência do método de deformação plástica e temperatura de ensaio com a utilização de microscopia óptica, microscopia eletrônica de varredura, análises de difração de raios X, EBSD e dureza por microimpressão Vickers. Durante a deformação plástica de aços inoxidáveis dúplex, pode ocorrer a formação de martensita ε, onde sua formação é mais favorável em aços inoxidáveis de baixa energia de falha de empilhamento e também em baixos níveis de deformação. Isso foi obtido nas amostras deformadas com uma deformação de aproximadamente 5% tanto em temperatura ambiente quanto em temperatura de nitrogênio líquido, já para as amostras com maiores níveis de deformação a martensita ε foi totalmente consumida. Perfis de difração de raios X e mapas EBSD confirmam a presença de martensita ε nestas amostras e também a movimentação dos grãos austeníticos e ferríticos ao longo do processo de compressão. Nas medidas de dureza em microescala Vickers pode ser notado o aumento desta propriedade do material ao longo do aumento dos níveis de deformação e diminuição da temperatura, porém a fase ferrítica sofre pouca variação em temperatura ambiente, já a austenita sofre variação em ambas, mas em temperatura de nitrogênio liquido esse aumento é mais expressivo. Por exemplo, a amostra deformada em temperatura criogênica em torno de 30%, atinge valores de dureza até 15% superiores que a amostra deformada em temperatura ambiente com redução de 45% aproximadamente. |