As alterações no Programa de Reabilitação Profissional do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS): garantia ou supressão de direitos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Carvalho, Flávia Xavier de lattes
Orientador(a): Mandalozzo, Silvana Souz Netto lattes
Banca de defesa: Edina, Schimanski, Correia, Murilo Duarte Costa, Coutinho, Aldacy Rachid, Leboni, Maria Therezinha Loddi
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas
Departamento: Setor de Ciências Sociais Aplicadas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2534
Resumo: O presente estudo elegeu como foco de investigação o Programa de Reabilitação Profissional operacionalizado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na agência da Previdência Social de Maringá. A pesquisa foi ancorada na teoria social crítica marxiana, a partir da qual a análise é problematizada sob a perspectiva da totalidade, considerando o contexto contemporâneo. As seções versam aspectos metodológicos, o sentido ontológico da categoria trabalho, a perspectiva conceitual e histórica sobre a saúde do trabalhador e o programa de reabilitação profissional. A pesquisa empírica foi contemplada, por meio de entrevistas semiestruturada com os: trabalhadores em processo de reabilitação profissional; trabalhadores reabilitados; equipe de trabalho da reabilitação profissional do INSS e; a rede de representantes dos órgãos públicos que atuam na rede de proteção ao trabalhador. Os resultados das análises indicam que: a reabilitação profissional do INSS choca-se com a lógica do capital, por isso a necessária ruptura com perspectivas neoconservadoras presentes na área; o programa de reabilitação somente pode ser tido como alcançado quando resulta na inserção da pessoa em um trabalho que permita sua integração social plena; a vida dos reabilitandos e reabilitados passa a ser dividida entre a época do trabalho e o momento atual de afastamento com possibilidade para um retorno diferenciado ao mercado de trabalho, as vivências destes dois processos são marcadas por sujeição e resignação; no percurso da reabilitação profissional há ensaios pontuais de uma práxis interdisciplinar e intersetorial, as quais são iniciativas fomentadas potencialmente pelos trabalhadores que atuam no nível de execução das políticas públicas.