O futebol da seleção brasileira feminina: uma análise das coberturas esportivas da Folha de S.Paulo (1991 – 2016)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: GABRIEL, Bruno José lattes
Orientador(a): Freitas Junior, Miguel Archanjo lattes
Banca de defesa: Capraro, André Mendes lattes, Pilatti, Luiz Alberto lattes, Carmo, Gonçalo Cassins Moreira do lattes, Woitowicz, Karina Janz lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas
Departamento: Setor de Ciências Sociais Aplicadas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3306
Resumo: Os objetivos deste estudo foram descrever e analisar como a seleção brasileira feminina e as suas jogadoras foram representadas no caderno Esporte da Folha de S.Paulo, entre os anos de 1991 e 2016; assim como a visibilidade do futebol feminino e a sua relação com essa equipe. Para tanto, utilizou-se o método nomeado Análise de Conteúdo, pois esse é um guia para análises de vários tipos de discursos, dentre esses o jornalístico. Os resultados mostraram que as convocações, os treinos e os jogos foram abordados. As descrições dessas abordagens enfatizaram as lógicas dos treinos, os status e as identidades coletivas e individuais, as divulgações e os resultados dos jogos, as dificuldades das jogadoras e a sobreposição delas aos homens. O futebol feminino foi publicado em 632 textos, o terceiro esporte com mais visibilidade entre os 47 esportes femininos que apareceram, apenas sobrepujado pelo basquetebol (1290) e pelo voleibol (2423). Com base nesses dados, conclui-se que o foco da cobertura esportiva do jornal é o desempenho coletivo e individual, e não a aparência física das jogadoras, que também não são inferiorizadas perante os futebolistas. O futebol feminino não é pouco visível, e o período de maior aparição do esporte, na segundo década dos anos 2000, está relacionado com a ascensão performática da seleção brasileira e a presença de ídolos e polêmicas na equipe.