Sanatório São Sebastião da Lapa: rupturas e permanências no tratamento da tuberculose (1927-1960)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Cardoso Junior, Natalirio Cleto lattes
Orientador(a): Stancik, Marco Antonio lattes
Banca de defesa: Leandro, José Augusto, Santos, Francieli Lunelli, Schactae, Andrea Mazurok
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Departamento de História
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3262
Resumo: Este trabalho nos traz a história do Sanatório São Sebastião, fundado em 1927 e localizado no município da Lapa, Estado do Paraná. Foi por muitos anos considerado referência no tratamento da tuberculose, doença que na primeira metade do século XX representava, por seus elevados índices de mortalidade, um grande problema sanitário. Acompanharemos a forma como os avanços da ciência e a descoberta de novos medicamentos foram gradualmente adotados nas enfermarias do Sanatório e como o tratamento se modificou no decorrer do tempo. Destacaremos também a definição do Sanatório nos moldes de uma instituição total, assim como definido por Goffman, devido ao isolamento e ao controle dos internos. Em um segundo momento, abordaremos a visão que um de seus internos na década de 1950 nos descreve a partir de suas cartas escritas em seu período de reclusão. Meu avô, Cleto Cardoso, que passou mais de dois anos em tratamento no São Sebastião, nos fornece através de suas cartas uma visão do ponto de vista do doente e de sua experiência do adoecer. Para conseguir trazer estas informações, lançaremos mão, além das cartas de meu avô, de prontuários médicos e relatórios fornecidos pelo Sanatório, jornais e entrevistas com familiares.