A construção da loucura: concepções, saberes e práticas na trajetória do sanatório espírita de Anápolis-GO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silveira, Marcos Delson da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de História
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4560
Resumo: Este trabalho tem como objeto construir a história Institucional do Sanatório Espírita de Anápolis. Essa Instituição Anapolina atende o obsedado, portanto, a loucura, retroagimos ao século XIX e às primeiras décadas do século XX para discorrer sobre as rupturas que permitiram a existência do asilo e o domínio da loucura pelo saber médico no Brasil. Demonstra a influência da psiquiatria francesa no país, assim como os desdobramentos da ação psiquiátrica na perspectiva da raça, da eugenia e da introdução do conceito de anormalidade. Por se tratar de uma Instituição Espírita, o estudo discorre sobre o surgimento do Espiritismo na França no século XIX, sua assimilação no Brasil e, em seguida, a Goiás; sublinhando seu modus operandi, para numa panorâmica sobre a história de Anápolis buscar as motivações históricas, vinculadas a categoria progresso, para a constituição do Sanatório Espírita. Ao construirmos a história dessa Instituição, focamos nos momentos de rupturas, nas subversões do poder público, nas avaliações dos órgãos do Estado para construirmos a hipótese de que o Sanatório em Anápolis é um órgão vinculado à caridade espírita que na expansão simbólica do espiritismo em Goiás fixou-se no campo religioso de Anápolis e adquiriu capital social e simbólico por meio do qual, com muitas dificuldades, principalmente no capital econômico, se mantém no Município nos dias atuais