Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Netto, Cirilo de Freitas
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Orientador(a): |
Virgens Filho, Jorim Sousa das
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Banca de defesa: |
Tsukahar, Rodrigo Yoiti,
Godoy, Luiz Carlos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental
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Departamento: |
Setor de Ciências Agrárias e Tecnologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2341
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Resumo: |
A perda de solo por erosão hídrica afeta o desenvolvimento regional significativamente, gerando prejuízos extensos no campo e na cidade. Sendo assim o objetivo deste trabalho foi estimar e projetar a erosividade nas mesoregiões do estado do Paraná até o ano de 2100, bem como simular a perda de solo em microbacias hidrográficas com usos distintos. Foram utilizados dados pluviométricos de 28 estações meteorológicas espalhadas pelo estado, o que possibilitou a simulação de precipitações diárias que, por sua vez, foram utilizadas no método pluviométrico de estimativa da erosividade pluvial até 2100, considerando dois cenários futuros condicionados ao aumento da temperatura global. A partir dos valores de erosividade foram estimados dados para perda de solo em duas sub-bacias com usos distintos, uma onde predomina a atividade agrícola e outra, ocupada na maior parte por mata nativa e reflorestamento. Verificou-se a grande variação na estimativa de erosividade da chuva nos diversos locais do estado, tanto no primeiro como no segundo cenário, apresentando respectivamente o mínimo de 6.157,15 MJ mm ha-1 h-1 ano-1 para o município de Telêmaco Borba e valor máximo de 17.522,30 MJ mm ha-1 h-1 ano-1 no município de Francisco Beltrão, ao final do século XXI. Enquanto os valores médios para perda de solo nas sub-bacias onde predominam a agricultura e mata nativa foram, respectivamente, 1,17 t.ha-1.ano-1 e 51,06 t.ha-1.ano-1 para o cenário mais drástico, até 2100. A análise dos dados obtidos permitiu avaliar que a erosividade no estado do Paraná, atingirá um valor crítico na região sudoeste e tende à decrescer do oeste para o leste, sendo na planície costeira, limitada ao leste pelo oceano atlântico, o aumento da erosividade será significativo em consequência das condições climáticas localmente diferenciadas, além de um estudo local apontar a grande variação na perda de solo em microbacias da mesma região devido à complexidade dos fatores causais. |