Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Brustulim, Libardone José Ribeiro
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Orientador(a): |
Budel, Jane Manfron
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Banca de defesa: |
Fortes, Fabiane
,
Paludo, Katina Sabrina
,
Boscardin, Patricia Mathias Doll |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2855
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Resumo: |
Ocotea é um dos importantes gêneros da família Lauraceae e compreende cerca de 350 espécies, sendo encontradas, especialmente na América latina. No Brasil, espécies do gênero são importantes economicamente, pela utilização da madeira. Todavia a caracterização da espécie por estudos morfoanatômicos, químicos e atividades biológicas envolvendo o óleo essencial são precários. Esse trabalho teve como objetivo realizar o estudo da morfoanatomia das folhas de Ocotea porosa a fim de auxiliar na identificação desse táxon, determinar a composição química, investigar o potencial citotóxico e a atividade antioxidante do óleo essencial dessa espécie vegetal. O material botânico foi coletado em União da Vitória, Paraná, Brasil. A partir dos métodos usuais de microscopia óptica e eletrônica de varredura, ficou comprovado que as folhas são hipoestomáticas, possuem estômatos paracíticos e possuem tricomas tectores. A nervura central e o pecíolo são biconvexos e apresentam um feixe vascular colateral em arco aberto. O caule apresenta camada esclerenquimática e areia cristalina formada por oxalato de cálcio. Compostos fenólicos são encontrados na epiderme, floema e xilema da nervura central, pecíolo e caule. Por meio de hidrodestilação de folhas, obteve-se um teor de 1,03% ± 0,7% de óleo essencial. Os componentes majoritários do óleo essencial de O. porosa identificados por CG-EM foram o biciclogermacreno (24,62%), α-pineno (19,71%) e β-pineno (13,86%). Quanto à citotoxicidade avaliada pelo método do MTT, o óleo essencial de O. porosa mostrou-se citotóxico para as linhagens celulares fibroblasto murino (McCoy, ATCC® CRL-1696), melanoma murino (B16F10) e adenocarcinoma de mama humano (MCF7). Desta forma não evidenciou seletividade contra as células tumorais em estudo. Quanto à análise antioxidante o óleo essencial evidenciou baixa atividade pelo método DPPH e não evidenciou ação inseticida e antimicrobiana. |