Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Schwab, Juliana Barbosa
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Orientador(a): |
Borges, Pollyanna Kassia de Oliveira
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Banca de defesa: |
Pinto, Shelon Cristina Souza
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Mendes, Elisa Donalisio Teixeira
,
Fernandes, Jessica
,
Leonard , Welling |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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Departamento: |
Setor de Ciências Biológicas e da Saúde
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2793
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A sepse neonatal é uma condição clínica com elevada incidência e morbimortalidade. OBJETIVO: Estudar os fatores de risco para o desenvolvimento de sepse neonatal em UTIs neonatais de Hospitais Terciários da região dos Campos Gerai. MÉTODOS: Estudo epidemiológico descritivo e analítico, do tipo coorte retrospectiva, de base hospitalar, realizado em duas UTIs neonatais de hospitais terciários da região dos Campos Gerais. A coleta de dados foi documental utilizandose do prontuario eletrônico de todos os pacientes admitidos no hospital 1 no período de 01/01/2015 até 31/12/2017 e dos pacientes com diagnóstico de sepse no hospital 2 de 01/01/2013 a 31/12/2017 Verificou-se as condições de saúde do recém-nascido na admissão à UTI e os desfechos após o tempo de internamento(sepse, cura, óbito). Calculou-se as frequências dos motivos de internamentos gerais, bem como a frequência dos desfechos estudados (em especial a sepse neonatal). Avaliou-se a tendência histórica de internamento mensal, com estimativa de equação de regressão linear e índices sazonais mês-a-mês. Em análise de associação, as variáveis de exposição para sepse foram analisadas pelo cálculo do OR e seus intervalos de confiança (95%).RESULTADOS: A maioria dos internamentos se deu devido à prematuridade. a frequência de sepse foi de 39%, sendo 45,7% precoce e 54,3% tardia. Os fatores de risco estatisticamente significativos para o desenvolvimento de sepse neonatal foram: parto vaginal, uso de dispositivos invasivos.O uso do surfactante teve impacto como fator protetor do desenvolvimento de infecção. Além disso, o risco de óbito nos bebês que desenvolveram sepse neonatal, foiI 2,8 vezeso risco daqueles sem sepse.O único antimicrobiano que teve impacto na redução do risco de óbito foi a gentamicina. CONCLUSÃO: Frequência elevada de sepse tardia, associação da sepse com o uso de dispositivos invasivos e maior mortalidade entre os bebês com sepse, sugerem fragilidades no cuidado neonatal, e necessidade de reflexão dos serviços de saúde neonatal sobre a evitabilidade de parte dos casos e mortes por sepse neonatal. |