A trajetória de Jean Maurice Faivre (1795 -1858) e as representações dacolônia agrícola Thereza Christina, sertões do Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Suchecki, Tiago lattes
Orientador(a): DeNipoti, Cláudio Luiz lattes
Banca de defesa: Schmidt, Benito Bisso lattes, Karvat, Erivan Cassiano lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Departamento de História
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/4107
Resumo: Tendo em vista a categorização criada por romances históricos de socialista utópico, para o médico francês Jean Maurice Faivre (1795 – 1858) no que tange à fundação da colônia agrícola Thereza Christina em 1847, na quinta comarca da província de São Paulo, hoje estado do Paraná, o presente trabalho de dissertação tem por objetivo compreender os aspectos sociais, políticos, e culturais da trajetória de Faivre. Todavia, a análise não se restringe apenas a sua face de colonizador, como as biografias tradicionais, mas incorpora a esta a face de filho, médico, pai e intelectual. Para o alcance do almejado, é realizado um resgate documental, mais especificamente manuscritos de Faivre sobre a idealização da colônia, cartas de comunicação e relatórios dos presidentes da província regional do Paraná entre 1847 e 1858, abordando uma crítica interna e externa destas fontes. Metodologicamente é utilizado o viés da vida cotidiana, proposto pelo historiador Benito Bisso Schmidt em um diálogo com a sociologia. Qual resulta em um estudo de trajetória multifacetado, em que a compreensão das instituições sociais e os círculos de sociabilidades que perpassam o processo de socialização do indivíduo nos ajudam a compreender suas respectivas ações na sociedade. Tendo em vista que a colônia agrícola não foi um fato isolado na província paranaense, mas sim aliada à política de imigração do governo Imperial e Provincial. Deste modo é problematizado a categorização socialista dada à colônia por narradores do século XXI, analisando as representações criadas para Faivre e a colônia agrícola, percebemos que tais produções de sentidos estão interligadas ao movimento paranista e uma compreensão da história oficial.