Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Suchecki, Tiago
|
Orientador(a): |
DeNipoti, Cláudio Luiz
|
Banca de defesa: |
Schmidt, Benito Bisso
,
Karvat, Erivan Cassiano
|
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
|
Departamento: |
Departamento de História
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/4107
|
Resumo: |
Tendo em vista a categorização criada por romances históricos de socialista utópico, para o médico francês Jean Maurice Faivre (1795 – 1858) no que tange à fundação da colônia agrícola Thereza Christina em 1847, na quinta comarca da província de São Paulo, hoje estado do Paraná, o presente trabalho de dissertação tem por objetivo compreender os aspectos sociais, políticos, e culturais da trajetória de Faivre. Todavia, a análise não se restringe apenas a sua face de colonizador, como as biografias tradicionais, mas incorpora a esta a face de filho, médico, pai e intelectual. Para o alcance do almejado, é realizado um resgate documental, mais especificamente manuscritos de Faivre sobre a idealização da colônia, cartas de comunicação e relatórios dos presidentes da província regional do Paraná entre 1847 e 1858, abordando uma crítica interna e externa destas fontes. Metodologicamente é utilizado o viés da vida cotidiana, proposto pelo historiador Benito Bisso Schmidt em um diálogo com a sociologia. Qual resulta em um estudo de trajetória multifacetado, em que a compreensão das instituições sociais e os círculos de sociabilidades que perpassam o processo de socialização do indivíduo nos ajudam a compreender suas respectivas ações na sociedade. Tendo em vista que a colônia agrícola não foi um fato isolado na província paranaense, mas sim aliada à política de imigração do governo Imperial e Provincial. Deste modo é problematizado a categorização socialista dada à colônia por narradores do século XXI, analisando as representações criadas para Faivre e a colônia agrícola, percebemos que tais produções de sentidos estão interligadas ao movimento paranista e uma compreensão da história oficial. |