Pós-tratamento de esgoto sanitário de reator anaeróbio de manta de lodo: por processos de coagulação/floculação/sedimentação e por filtração biológica aeróbia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Sanches, Fabiane Russo lattes
Orientador(a): Doll, Maria Magdalena Ribas lattes
Banca de defesa: Kummer, Ana Carolina Barbosa lattes, Passig, Karina Querne de Carvalho
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental
Departamento: Departamento de Engenharia Civil
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2973
Resumo: O objetivo desse estudo foi investigar dois diferentes tipos de pós-tratamentos para esgoto sanitário de reatores anaeróbios de manta de lodo (UASB), por processos de coagulação/floculação/sedimentação e por filtração biológica aeróbia. Para o processo de coagulação/floculação/sedimentação foram avaliados coagulantes à base de tanino (APS5T, AP Plus e AP C1) e o cloreto de polialumínio (PAC), nas concentrações de 15 e 30 mg/L. Foram realizados testes de jarros, utilizando a velocidade de 120 rpm e tempo de 1 minuto para a mistura rápida e 40 rpm e 15 minutos para a mistura lenta, com tempos de sedimentação de 45, 60 e 90 minutos. Os coagulantes à base de tanino foram superiores ao PAC para a remoção de demanda química de oxigênio (DQO), turbidez e sólidos totais (ST). Para a remoção de fósforo total, o PAC foi superior aos demais e para a remoção de nitrogênio amoniacal (N-NH4+) nenhum dos coagulantes tiveram desempenho satisfatório, ficando acima de 20 mg/L. No entanto, os coagulantes à base de tanino mostraram-se promissores e competitivos ao PAC para pós-tratamento de efluentes de reatores anaeróbios de manta de lodo. Já a filtração biológica, foi monitorada em escala plena, a fim de investigar a eficiência do sistema para a remoção de matéria orgânica carbonácea, sólidos e nitrogênio. Os melhores resultados de remoção obtidos foram de 87 % para DQO, 91 % para DBO e 100% para sólidos sedimentáveis, com concentrações médias no efluente de 48 mg/L, 22 mg/L e 0 mL/L, respectivamente. No entanto, a remoção de nitrogênio no sistema foi discreta.