Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Carmo, Tamires Dias Mendes
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Orientador(a): |
Jovino, Ione da Silva
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Banca de defesa: |
Soares, Marly Catarina
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Cortez, Mariana
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós - Graduação em Estudos de Linguagem
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Departamento: |
Departamento de Estudos da Linguagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3524
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Resumo: |
Esta dissertação propõe analisar a obra As alegrias da maternidade (2017) da escritora nigeriana Buchi Emecheta, envolvendo questões de gênero, classe e raça e as consequências da opressão do sistema patriarcal nativo e colonial, e também decorrentes desse período, a pobreza, a situação das mulheres e um despertar do pensamento feminista. Para tal, exploramos algumas teorias feministas africanas, o papel da mulher na cultura igbo e como o sistema colonial imprime mudanças nos costumes locais forçando uma adaptação que acabou por sobrecarregar as mulheres. A metodologia aplicada é a da abordagem qualitativa, por meio de pesquisa bibliográfica. Como base teórica, para a discussão sobre colonialismo e pós-colonialismo utilizamos as reflexões de Ashcroft et al. (2002), Fanon (2008), Bhabha (1998) e Goodman (2004); sobre os feminismos africanos buscamos apoio sobretudo em Arndt (2002) e Mathew (2010); a respeito da cultura igbo e o papel da mulher nesta sociedade empregamos os estudos de Amadiume (1987), Gjerde (2007), entre outros. Concluímos que as mulheres negras nigerianas sofrem tripla opressão de raça, classe e gênero; estudamos também o papel da mulher na sociedade igbo e como este sofreu alterações em decorrência do período colonial e pós-colonial; devido a diversidade cultural, política, religiosa e geográfica, ainda não foi possível chegar a um denominador comum entre as correntes feministas africanas, assim como não podemos enquadrar categoricamente Buchi Emecheta e suas obras em qualquer uma destas. |