Em Surdina (1933), de Lucia Miguel Pereira: um estudo sobre corpo e exílio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Urbanski, Allyne lattes
Orientador(a): Pacheco, Keli Cristina lattes
Banca de defesa: Morais, Eunice de lattes, Cechinel, André lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós - Graduação em Estudos de Linguagem
Departamento: Departamento de Estudos da Linguagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3542
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo desenvolver uma reflexão crítica a respeito do romance Em Surdina (1933), de Lucia Miguel Pereira. A obra traz, em seu enredo, a recusa da protagonista Cecília em submeter-se ao destino reservado à maioria das mulheres de sua época e classe social: o casamento. Sendo assim, a partir da leitura aprofundada da obra, analisamos as estratégias literárias utilizadas por uma autora mulher para a construção de uma reflexão crítica a respeito do papel social que a mulher ocupava na sociedade na década de 30. Em um primeiro momento, a pesquisa preocupa-se com questões de contextualização, biográfica e ideológica, bem como a construção de um percurso do pensamento feminista brasileiro, utilizando-se dos pressupostos teóricos da crítica feminista. Em seguida, a reflexão volta-se para o tema da significação dos corpos. A partir dos pressupostos teóricos de Elizabeth Grosz (2000) e Jean Luc Nancy (1996 - 2000), pensamos a respeito do corpo feminino e o retraimento de todos os seus sentidos em um sentido só. Ainda, segundo Nancy (2000), buscamos compreender o Exílio como existência e a escrita e a literatura como forma de tocar este corpo marginalizado.